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zumbi dos palmares - cabeçalho-01
Edição 2015  do Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas traz o tema ZUMBI DOS PALMARES – HERÓI NACIONAL.

EDITAL DE INSCRIÇÃO 2015

1 Sobre o Prêmio

O Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 é uma ação conjunta entre o Centro Cultural Humaita – Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afrobrasileira e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob a coordenação do Departamento da Diversidade/Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico Racial – CERDE/DEDI/SEED.
O prêmio foi criado em 2009 pelo Centro Cultural Humaita para valorizar e dar visibilidade à herança cultural e à presença negra no Paraná. Em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, foram premiados, em 2011 e 2012, educadores e equipes multidisciplinares com projetos exitosos de inserção da História e Cultura Africana e Afrobrasileira na rede estadual de ensino, por ocasião do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes.
Para 2015, o Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas vai novamente priorizar a inclusão da História e Cultura Africana e Afrobrasileira nos currículos escolares, trazendo como tema Zumbi dos Palmares – Herói Nacional.

2 Objetivos

O Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015, em consonância com a Lei 10.639/03 e a Deliberação 04/2006 do Conselho estadual de Educação, visa valorizar e dar visibilidade a Zumbi dos Palmares – Herói Nacional, ícone ainda pouco conhecido da História do Brasil. O tema foi escolhido por sua relevância histórica, social e cultural, com o objetivo de fomentar a difusão de informações sobre sua vida e sua importante contribuição histórica. Com o Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 Zumbi dos Palmares – Herói Nacional, contamos valorizar a memória deste Herói Nacional, de maneira a contribuir na formação cidadã dos estudantes da rede pública estadual paranaense.

3 Participação

Estudantes matriculados(as) e frequentando as etapas do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio, sob orientação de um(a) professor(a)/orientador(a) que esteja lecionando em 2015 (QPM, PSS).

4 Categorias para Inscrição

  1. PAINEL – Produção coletiva livre de um painel contendo texto e/ou imagem.
  2. REDAÇÃO Produção escrita coletiva livre com no máximo 1000 palavras.
  3. COMPOSIÇÃO MUSICAL Composição musical coletiva livre de letra e música.

5 Execução

Os grupos formados para pesquisa e criação dos trabalhos terão no máximo sete (7) alunos(as) do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e Ensino Médio.
Um(a) professor(a)/orientador(a) auxiliará o grupo de alunos(as) na produção de PAINEL, REDAÇÃO e/ou COMPOSIÇÃO MUSICAL, de autoria exclusiva, sobre o tema Zumbi dos Palmares – Herói Nacional, conforme segue:
  1. PAINEL 
Criação: Produção coletiva livre de painel com textos e/ou imagens em qualquer tipo de suporte.
Entrega: A entrega do painel deverá ser obrigatoriamente digitalizado em tamanho A3 (29,7cm x 43cm), em alta resolução e salvo em PDF com o nome da escola. Exemplo: Painel Escola Etcetera. Obs.: É responsabilidade do(a) professor(a)/orientador(a) e dos(as) alunos(as) a legitimidade da autoria da obra apresentada.
  1. REDAÇÃO 
Criação: Produção escrita coletiva livre com no máximo 1000 palavras.
Entrega: O texto deverá ser pesquisado e escrito coletivamente com orientação do(a) professor(a)/orientador(a). A redação deverá ter no máximo 1000 palavras e o documento salvo com o nome da escola, em formato PDF ou Word. Exemplo: Redação Escola Etcetera. Obs.: É responsabilidade do(a) professor(a)/orientador(a) e do(s) aluno(s) a legitimidade da autoria da obra apresentada.
  1. COMPOSIÇÃO MUSICAL
Criação: Composição musical coletiva de gênero livre (do clássico ao beat-box) com letra e música.
Entrega: A execução pode ser vocal e instrumental ou vocal e percussão (corporal ou objetos que possam ser utilizados para produzir som). A duração máxima é de 4 minutos e o tamanho máximo de 15MB, salvo com o nome da escola em MP3 ou MP4. Exemplo: Composição musical Escola Estadual Etcetera. Obs.: É responsabilidade do(a) professor(a)/orientador(a) e dos(as) alunos(as) a legitimidade da autoria da obra apresentada.

6 Critérios de Seleção

Os PAINÉIS, REDAÇÕES e COMPOSIÇÕES MUSICAIS deverão conter dados e fatos a respeito de Zumbi e do Quilombo dos Palmares, denotando sua relevância para a história do Brasil. Os trabalhos deverão fazer abordagens positivas, sempre na perspectiva de contribuir para que o(a) aluno(a) negro-descendente mire-se positivamente, quer pela valorização da história de Zumbi e do Quilombo de Palmares, da cultura de matriz africana, da contribuição para o país e para a humanidade.
A seleção ocorrerá a partir dos seguintes critérios:
Pertinência temática: 02 pontos. Originalidade/criatividade: 04 pontos. Fundamentação/ aprofundamento de conteúdo: 04 pontos.

7  Inscrições

7.1 Lançamento e Divulgação

A partir do dia 02 de outubro de 2015.

7.2 Da inscrição

O formulário de inscrição on-line está disponível no site do Centro Cultural Humaita (Ficha de Inscrição Orirerê Cabeças Iluminadas 2015). 
A inscrição do grupo deverá ser feita pelo(a) professor(a)/orientador(a) até 30 de outubro.
Os(as) alunos(as) terão até a Semana da Consciência Negra para pesquisar, criar e entregar seus PAINÉIS/REDAÇÕES/COMPOSIÇÕES MUSICAIS para a Comissão Escolar.
Durante a Semana da Consciência Negra, a Comissão Escolar formada pela Equipe Multidisciplinar avaliará os trabalhos dos(as) alunos(as) e indicará apenas um trabalho de cada categoria para representar a escola na Etapa Estadual.

7.3 Da não efetivação das inscrições

Não serão efetivadas as inscrições dos participantes que:
  1. a) não tenham preenchido todos os campos da ficha de inscrição indicados como obrigatórios;
  2. b) tenham inserido informações incorretas ou incompletas em sua ficha de inscrição;
  3. c) não cumprirem quaisquer dos requisitos indicados neste regulamento.

8 Etapas 

8.1 Etapa Escolar

Deverá ser realizada nos Estabelecimentos de Ensino envolvendo os(as) estudantes inscritos(as), os(as) professores(as)/orientadores(as) e a Equipe Multidisciplinar. O(A) professor(a)/orientador(a) será responsável por encaminhar os trabalhos inscritos à Comissão Escolar formada pela Equipe Multidisciplinar. A Comissão Escolar fica encarregada da Exposição na escola, juntamente com o(a) professor(a)/orientador(a), e do processo de seleção a ser realizado na Semana da Consciência Negra. Após a análise e seleção dos trabalhos pela Comissão Escolar, cada professor(a)/orientador(a) selecionado(a) deve enviar um email para orirerecabecasiluminadas@gmail.com com:
  • 1 (um) PAINEL A3 salvo em PDF alta resolução e/ou
  • 1 (uma) REDAÇÃO salva em PDF e/ou
  • 1 (um) link para baixar a COMPOSIÇÃO MUSICAL, salva em MP3 ou MP4, com duração máxima de 4 minutos e tamanho máximo de 15 Mb.
Atenção: Para enviar a sua Composição Musical será necessário fazer Upload do Arquivo em algum Serviço de Compartilhamento (p. Ex.: http://www.4shared.com/?locale=pt-BR). Pesquise por um serviço de compartilhamento que permita enviar arquivos de qualquer tamanho e use-o para fazer upload da música. Depois cole o link para download no corpo do email.
Além dos trabalhos, deverão ser anexados também os seguintes documentos digitalizados (disponíveis no Portal Dia a Dia Educação, (http://www.diaadia.pr.gov.br), nos ambientes Alunos e Educadores, e no site do Centro Cultural Humaita (https://informativocentroculturalhumaita.wordpress.com/orirere)
  • Ficha de Inscrição atualizada e salva em word;
  • Termos de Cessão de Direitos Autorais assinados e digitalizados;
  • Declarações de legitimidade assinados e digitalizados;
  • Termos de Cessão de Uso de Imagem assinados e digitalizados;

8.1.2 Comissão Escolar

A Equipe Multidisciplinar de cada estabelecimento de ensino deverá constituir uma Comissão Escolar para escolher somente 1 (um) PAINEL e/ou 1 (uma) REDAÇÃO e/ou 1 (uma) COMPOSIÇÃO MUSICAL, segundo os critérios previstos no item 6 deste Regulamento. Os trabalhos serão analisados e selecionados na Semana da Consciência Negra, de 16 a 21 de novembro de 2015.
Obs.: O envio de mais de 1 (um) PAINEL, REDAÇÃO ou COMPOSIÇÃO MUSICAL da mesma escola implicará na desclassificação dela.

8.1.3 Composição da Comissão Escolar

A Comissão Escolar deve ser composta por indicação da Equipe Multidisciplinar, com, no mínimo, 3 (três) avaliadores. Nenhum(a) professor(a)/orientador(a) inscrito(a) e/ou pessoa que tenha qualquer vínculo familiar, parental ou socioafetivo com os(as) alunos(as) e professores(as) participantes do concurso poderá ser membro da Comissão Escolar.

8.2. Envio à Comissão Estadual

Cada professor(a)/orientador(a) cujo trabalho foi selecionado deverá enviar para o email orirerecabecasiluminadas@gmail.com, entre os dias 23 e 27 de novembro de 2015,  o material referente ao trabalho selecionado na etapa escolar e os documentos elencados no item 8.1 deste edital.

8.3 Etapa Estadual

A Comissão Estadual receberá os trabalhos enviados pelos(as) professores(as)/ orientadores(as) e selecionará os trabalhos premiados.

8.3.1 Comissão Estadual

A Comissão Estadual terá como objetivo avaliar e selecionar as produções recebidas das escolas participantes, indicando as vencedoras.

8.3.2 Composição da Comissão Estadual

A Comissão Estadual será composta por representantes do CERDE/DEDI/SEED – Departamento da Diversidade/Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico Racial; Centro Cultural Humaita – Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afrobrasileira; Comissão Pedagógica do Fórum Permanente de Educação e Diversidade 
Etnicorracial do Paraná FPEDER/PR; Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial – CONSEPIR; do Conselho Estadual de Educação – CEE; Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico – Racial do Ministério Público/NUPIER; Comissão de Igualdade Racial e Gênero – OAB/PR; Coletivo de Combate ao Racismo da APP-Sindicato/Secretaria de Gênero, Relações Étnico-Raciais e Direitos LGBT; Núcleo de Estudos Afrobrasileiros – NEAB/UFPR.
Nenhum(a) professor(a) inscrito ou pessoa que tenha qualquer tipo de vínculo familiar, parental ou socioafetivo com os(as) alunos(as) e professor(as) ganhadores(as) na etapa anterior do concurso poderá ser membro da Comissão Estadual.

9 Seleção dos Trabalhos

Serão considerados válidos os trabalhos recebidos pela Comissão Estadual, que efetivamente estejam de acordo com os critérios estabelecidos neste regulamento.
Obs.: A Comissão Estadual é soberana.

10 Premiação

Todos os PAINÉIS, REDAÇÕES e COMPOSIÇÕES MUSICAIS selecionados pela Comissão Estadual receberão o certificado de premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas. Os trabalhos serão publicados em formato digital e amplamente divulgados visando a ampla difusão dos saberes produzidos pelos estudantes da rede estadual de ensino.
Os autores dos melhores trabalhos serão selecionados para uma viagem ao MUSEU AFRO BRASIL, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Além dos(as) alunos(as), podem participar da viagem o(a) professor(a)/orientador(a) e dois (2) representantes da Equipe Multidisciplinar de sua escola. A viagem de premiação está prevista para o dia 21 de março de 2016 – Dia Internacional de Combate ao Racismo.

11 Cronograma

PERÍODOATIVIDADERESPONSÁVEL
02 de outLançamento e divulgação do Premio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015CERDE/DEDI
Centro Cultural Humaita
Até 30 de outInscrição dos grupos via formulário onlineProfessor(a)/Orientador(a)
31 de out a 15 de novPeríodo de pesquisa e criação dos trabalhos pelos estudantesGrupo de alunos(as)
Professor(a)/Orientador(a)
16 a 21 de novEtapa Escolar: Exposição, análise e seleção dos trabalhosComissão Escolar
Equipe Multidisciplinar
23 a 27 de novEnvio dos trabalhos selecionados para a Comissão EstadualComissão Escolar
Equipe Multidisciplinar
18 dezEtapa Estadual: Divulgação do resultadoComissão Estadual
21 de marçoPremiaçãoCERDE/DEDI
Centro Cultural Humaita

12 Divulgação do Prêmio e de seus resultados

O Centro Cultural Humaita, a Secretaria de Estado da Educação e os Núcleos Regionais da Educação divulgarão, por diversas mídias e suportes, inclusive televisão (TV Paulo Freire e TV e-Paraná), rádio e internet, o lançamento, desenvolvimento e os resultados do concurso, mesmo após sua realização.
Os(as) professores(as)/orientadores(as) e respectivos alunos(as)/autores(as) dos trabalhos selecionados na Etapa Estadual serão comunicados pela Comissão Estadual por email e pelo Portal Dia-a-Dia Educação.
Os resultados do Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 Zumbi dos Palmares – Herói Nacional poderão ser consultados no Portal Dia a Dia Educação (http://www.diaadia.pr.gov.br) e no site https://informativocentroculturalhumaita.wordpress.com/orirere/.

13 Direitos Autorais e Patrimoniais

13.1 Os(as) professores(as)/orientadores(as) e os responsáveis legais pelos(as) alunos(as) participantes do Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 “Zumbi dos Palmares – Herói Nacional”, no ato da inscrição, ao preencher o formulário de termo de Cessão de Direitos Autorais, autorizam a Secretaria de Estado da Educação (SEED) e o Centro Cultural Humaita, em caráter gratuito e irrevogável, a utilizar, isolada ou conjuntamente, total ou parcialmente, direta ou indiretamente e sem qualquer restrição de idioma, quantidade de exemplares, número de emissões, transmissões, retransmissões, edições, reedições e veiculações, e sem ônus de qualquer natureza, os direitos autorais patrimoniais relativos às obras intelectuais criadas e produzidas no âmbito do Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 “Zumbi dos Palmares – Herói Nacional”, concluídas ou inacabadas, em qualquer formato ou suporte (“Obras”); e seus direitos de personalidade (tais como nome, voz, apelido, imagem, dados escolares, profissionais e biográficos, depoimentos, entrevistas etc.) em todas e quaisquer ações e atividades relacionadas ao Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 “Zumbi dos Palmares – Herói Nacional”, ou para fins acadêmicos, educacionais e científicos, e em quaisquer materiais relacionados à sua implementação e divulgação, bem como de seus resultados, sem qualquer restrição de espaço, idioma, número de impressões, reimpressões, quantidade de exemplares, número de emissões, transmissões, retransmissões, edições, reedições, divulgações e/ou veiculações, e sem ônus de qualquer natureza, conforme abaixo previsto.
13.2 As obras e os direitos poderão ser usados pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) e pelo Centro Cultural Humaita, indiretamente, total ou parcialmente, por si ou por terceiros, em conjunto ou separadamente (inclusive com outros direitos de terceiros, obras intelectuais, materiais, suportes etc.), para os fins acima previstos, em qualquer mídia ou meio físico, visual ou sonoro, inclusive eletrônico, digital, redes de computadores, cabo, fibra ótica, rádio, fios eletrônicos, sistema de comunicação móvel (inclusive de telefonia celular), satélite artificial, alto-falantes ou sistemas análogos, ondas e quaisquer outros existentes, inclusive em quaisquer materiais, suportes, ações, atividades e obras intelectuais de qualquer natureza, especialmente nas mídias e meios indicados no item 13, podendo, para tanto, ser realizadas as seguintes atividades: fixação (por meio de qualquer suporte ou processo de captação de imagens e/ou imagens e sons, inclusive fotografias, obras audiovisuais ou processos assemelhados); reprodução (inclusive por meio da impressão de novos exemplares das obras, de sua aplicação, no todo ou em parte, em quaisquer materiais, suportes, ações ou atividades), publicação, comunicação ao público, circulação, ofertas a terceiros (inclusive pela internet e por rede privada de computadores), divulgação (em qualquer meio ou mídia, inclusive nas mídias e meios indicados no item 13), distribuição (não comercial, em quaisquer locais e a quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, sem restrição de qualquer natureza), exposição, edição, reedição, emissão, transmissão (circuitos abertos ou fechados), retransmissão (circuitos abertos ou fechados), tradução para qualquer idioma (com ou sem legendas), adaptação, derivação, anotação, transformação, compilação, inclusão em fonograma ou produção audiovisual (tais como em programas culturais e educacionais, que poderão ser divulgados em redes de TVs e canais educativos), radiodifusão sonora ou televisiva (circuitos abertos ou fechados), exibição pública ou privada, audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado, representação, recitação, declamação, execução musical, inclusão em base e banco de dados físicos ou eletrônicos, armazenamento em computador (inclusive para exibição pela internet ou por rede privada de computadores), microfilmagem e as demais formas de armazenamento do gênero, inclusive à sua divulgação em convites, folders, folhetos, livros, compilações, almanaques, revistas, fotografias, slides, outdoors, catálogos, cartazes, calendários, enciclopédias, internet, disquetes, CD-ROM, DVDs, CDs, fitas de vídeo, tapes, obras audiovisuais, e-mails, mensagens para celular, computadores de mão, revistas, jornais, televisão, cinema, exposições (itinerantes ou não) em quaisquer locais, conferências, palestras, materiais e produtos institucionais, mostras nacionais ou internacionais, relatórios ou outros materiais e criações intelectuais de qualquer natureza.
13.3 Cada um dos professores(as)/orientadores(as) inscritos deve estar ciente e concordar expressamente que as entrevistas e depoimentos que porventura sejam por ele concedidos ao Centro Cultural Humaita, ao Departamento ou a terceiros contratados pelo Centro Cultural Humaita e pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), em virtude do Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 “Zumbi dos Palmares – Herói Nacional”, poderão ser transcritos por estas entidades, por si ou por terceiros, e divulgados nos materiais, suportes, mídias e meios indicados neste Regulamento, incluído o disposto no item 13.
13.4 A Secretaria de Estado da Educação do Paraná e o Centro Cultural Humaita eximem-se de toda e qualquer responsabilidade decorrente do uso indevido por terceiros, no todo ou em parte, das obras e/ou dos direitos bem como de quaisquer suportes, materiais, mídias e meios em que eles estejam incluídos, inclusive mediante sua reprodução ou divulgação, no todo ou em parte, em redes sociais, como sites, Orkut, Youtube, Facebook, Twitter, blogs, comunidades virtuais, entre outros.

14 Originalidade do Painel, da Redação e da Composição Musical

Professores(as)/orientadores(as) e alunos(as) inscritos declaram que são os únicos criadores e titulares exclusivos de todos e quaisquer direitos autorais e patrimoniais sobre as obras inscritas para participação neste Prêmio.

15 Disposições Finais

Eventuais dúvidas decorrentes deste Regulamento serão esclarecidas ou resolvidas pela Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico Racial – CERDE/DEDI/SEED e pelo Centro Cultural Humaita – Centro de Estudo e Pesquisa da Arte Cultura Afrobrasileira.

Para mais informações:

Secretaria de Estado da Educação

Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico Racial – CERDE/DEDI/SEED
Av. Água Verde, 2140, Água Verde. CEP 80240-900 – Curitiba-PR.

Centro Cultural Humaita

Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afrobrasileira
Rua Mercedes Stresser, 553/01, Bairro Alto CEP 82.820-240 – Curitiba – PR
Site: InformativoCentroCulturalHumaita.wordpress.com/orirere
E-mail: humaitacentrocultural@gmail.com
Telefone: (41) 8499-1845 | 9161-7961
Captura de tela 2015-10-02 22.38.10Em 2015, o Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas destaca a importância de Zumbi dos Palmares, Herói Nacional
Até 30 de outubro, estudantes de Rede Estadual de Ensino do Paraná do 6º ao 9º anos e Ensino Médio poderão se inscrever no Premio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015, cujo tema será Zumbi dos Palmares – Herói Nacional.
Cada escola poderá selecionar um PAINEL, uma REDAÇÃO e/ou uma COMPOSIÇÃO MUSICAL criada coletivamente por grupos de no máximo sete alunos(as).
Os melhores trabalhos valem uma viagem para conhecer o Museu Afro Brasil, em São Paulo!  
O Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015 objetiva valorizar e dar visibilidade à presença e à contribuição Africana e Afrobrasileira no Paraná, em consonância com a Lei 10.639/03 e a Deliberação 04/2006 do Conselho Estadual de Educação.
O tema Zumbi dos Palmares – Herói Nacional foi escolhido por sua relevância histórica, social e cultural, com o objetivo de fomentar a difusão de informações sobre a vida e a contribuição deste importante ícone ainda pouco conhecido da História do Brasil.
Vale ressaltar que a Lei Federal 10.639/03 torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais, púbicos e particulares e prevê ainda que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’, em memoria de Zumbi dos Palmares, que entrou para o Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 1997.
Por esse motivo, todos os painéis, redações e composições musicais selecionados receberão o certificado de premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas e serão amplamente divulgados, ajudando muitas outras pessoas a conhecer o grande Herói Nacional, Zumbi dos Palmares.
O Premio Orirerê – Cabeças Iluminadas foi criado em 2009, pelo Centro Cultural Humaita – Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afrobrasileira. Em suas edições anteriores já homenageou, em parceria com a Assembleia Legislativa do Paraná, diversos agentes culturais, personalidades afroparanaenses, intelectuais, mestres e mestras da cultura popular, famílias negras de Colombo, sacerdotes e sacerdotisas das religiões de matriz africana e militantes do movimento negro de Curitiba. Por ocasião do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, em 2011 e 2012, em parceria com a Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico Racial – CERDE/DEDI/SEED, o Conselho Estadual de Educação, o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Etnicorracial do Paraná FPEDER/PR, Coordenação da Diversidade da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, premiou educadores(as), Comissões Etnicorraciais e Equipes Multidisciplinares com projetos exitosos de  efetivação da Lei 10.639/03.
Em 2015 inicia-se o Decênio Internacional dos Povos Afrodescendentes, proposto pela ONU para 2015-2024. Nesta perspectiva, o Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas é uma das muitas ações do Centro Cultural Humaita e da Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico Racial – CERDE/DEDI/SEED visando contribuir com a valorização e visibilidade da presença e da herança cultural afroparanaense junto à sociedade em geral e, especialmente, junto à rede pública de ensino do Paraná.
HISTÓRICO DA PREMIAÇÃO
O Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas é uma das estratégia empregadas pelo Centro Cultural Humaitá para valorizar e dar visibilidade à presença negra no Paraná. A premiação é realizada desde 2009 na Assembléia Legislativa do Paraná, no Mês da Consciência Negra.
Em 2009 foi destinada a mestres e mestras da cultura popular e personalidades negras de destaque, porém invisibilizados pela mídia.
Em 2010, a premiação homenageou sacerdotes e sacerdotisas de religiões de matriz africana.
Em 2011, Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, a homenagem se estendeu para duas Câmaras de Vereadores, onde agraciou o Movimento Negro de Curitiba e famílias negras do Município de Colombo, na Região metropolitana de Curitiba. Além de premiar educadores e instituições de ensino com projetos exitosos de efetivação da lei 10.639/03 em sala de aula.
Esta parceria com a educação permaneceu em 2012 e o resultado da premiação foi transformado em um Catálogo de Projetos contendo as propostas contempladas na premiação, que foi impresso e distribuído para todas as bibliotecas e escolas do estado.
capa catálogo orirerê  Clique e confira os projetos aprovados em 2012!capa catálogo orirerê2.jpg
 Clique e confira os projetos aprovados em 2011!
PROPOSTA 2013-2014
Convictos de que toda transformação passa pela educação, nos perguntamos:
– Como fomentar a efetiva inserção da História e Cultura Africana e Afrobrasileira em sala de aula? Face a realidade avassaladoramente aquém das expectativas de todos no que tange a efetivação da lei 10.639?
Após dois anos de discussão e avaliação de projetos de educadores e instituições de ensino, o Centro Cultural Humaita e parceiros propõe discutir a questão sob nova perspectiva:
– Quais políticas de promoção da igualdade etnicoracial estão sendo planejadas e desenvolvidas para inserção da História e Cultura Africana e Afrobrasileira em sala de aula no âmbito das redes Municipal e Estadual de Educação?
Para comemorar os 10 anos da Lei 10.639, propomos uma edição especial do Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas em homenagem às boas propostas de efetivação da Lei 10.639/03 desenvolvidas pelas Secretarias de Estado da Educação do Brasil e Secretarias Municipais da Educação do Paraná.
Vale ressaltar que não se trata de uma premiação competitiva. Todos os projetos apresentados avaliados como positivos para a efetivação da lei e que estejam de acordo com as diretrizes do MEC e dos Conselhos de Educação para a implementação da Lei são agraciados.
Com esta iniciativa, objetivamos difundir idéias e propostas, bem como fomentar a ampliação da efetivação da lei 10.639 e 11.645 para o maior número de crianças e adolescentes possível.
O processo de Avaliação dos projetos apresentados será feito em duas etapas:  Avaliação Pública e Comissão Técnica de Avaliação.
Através da Avaliação Pública todo pesquisador, agente público, educador, representante das entidades representativas da Cultura Afrobrasileira e Indígena que desejar ter acesso às propostas em discussão, poderá compartilhar seus pareceres, avaliações e sugestões. Além da Avaliação Pública, a Comissão Técnica fará a discussão sobre a adequação dos projetos às Diretrizes e Pareceres destinados a orientar a efetivação da lei 10.639/03.
No dia 18 de novembro de 2013, as 9h30, aconteceu na Assembléia Legislativa do Paraná o lançamento do projeto Orirerê – Cabeças Iluminadas 2013-2014, visando debater o edital que homenageará os projetos de efetivação da lei 10.639/03 desenvolvidos pelas Secretarias de Estado da Educação do Brasil e as Secretarias Municipais de Educação do Paraná. Nesta ocasião estarão reunidos gestores, representantes do poder público, de entidades representativas  do movimento negro e da sociedade civil organizada. Nesta reunião foram incluídas as instituições formadoras de educadores e professores.
JUSTIFICATIVA
A realização do prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas em 2011 e 2012 para educadores e instituições de ensino de todo o Paraná nos colocou face a uma realidade triste. Das mais de 2300 escolas convidadas, apenas 51 se inscreveram em 2011 e 55 em 2012. Em 2011 foram selecionados 19 projetos e em 2012 apenas 13 projeto. Os demais projetos recebidos reforçavam o racismo em sala de aula ou não se enquadravam nas diretrizes da lei.
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Ou seja, menos de 1% das escolas foi agraciada com a homenagem, sendo que a expectativa inicial era de premiar no máximo 100 projetos de instituições ou educadores/as… A Comissão de Avaliação foi formada por representantes das Secretarias de Educação do Estado e de Curitiba, Fórum de Educadores FPEDER, Conselho Estadual e Municipal da Educação e Centro Cultural Humaitá. Este resultado deixou os membros da Comissão Avaliadora muito impactados, pois após todo o trabalho realizado, formações e eventos, relatórios tão bem feitos, a realidade que se  apresentava aos olhos dos avaliadores não era nada boa. Ficou patente que era preciso repensar as políticas de apoio à efetivação da lei no âmbito das Secretarias de Educação. Pois nas escolas apenas os profissionais engajados por sua história pessoal estavam aptos a responder com qualidade à demanda da aplicação da lei.
A fim de colocar em perspectiva os projetos das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, a premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas se mostra uma estratégia positiva, pois ela permite uma discussão por uma Comissão Técnica e  uma avaliação pública, aberta à sociedade em geral, interessada em também dar seu parecer e discutir as propostas apresentadas e as soluções para as dificuldades encontradas.
Como diz o ditado africano: “É preciso uma aldeia inteira para se educar uma criança”, que dirá para se re-educar os educadores…
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É com grande satisfação que anunciamos o resultado da premiação
ORIRERÊ – CABEÇAS ILUMINADAS 2012: 55 inscritos, 13 projetos  premiados no dia 20 de novembro, na Assembleia Legislativa do Paraná.
Os projetos foram avaliados pela Secretaria de Estado da Educação, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Fórum Permanente de Educação para as Relações Étnico-raciais, Conselho Municipal e Estadual de Educação. A Comissão de Seleção está preparando um texto com suas considerações sobre os projetos analisados. Dos 55 inscritos, alguns projetos não estavam de acordo com os critérios de avaliação elencados no edital, outros “ainda” não são referência, mas com os ajustes certos, se tornarão em breve com certeza. Alguns projetos de outros Estados foram enviados e, por serem referência na aplicação da lei, também receberão a homenagem no dia 20 de novembro.
Salientamos que esta não é uma premiação competitiva, mas visa à partilha de conhecimentos e promoção da reflexão para efetiva inserção dos conteúdos indígenas, africanos e afrobrasileiros no cotidiano escolar.
Como diz o ditado africano, “é preciso uma aldeia inteira para se educar uma criança”.  Que dirá para se reconstruir todo o imaginário pejorativo construído durante séculos de discriminação.
Parabéns à todas as Escolas, Faculdades e Universidades que se inscreveram!rubivan
Graças às suas iniciativas as Leis 10.639 e 11.645 está aos pouquinhos começando a ser efetivada.
Em 2013, a Lei 10.639 vai completar 10 anos de vigência. No entanto, percebemos que ainda é muito difícil para os profissionais e instituições superarem as barreiras do preconceito e do estereótipo.
As faculdades e Universidades, públicas e particulares, também  têm dificuldades para inserir os conteúdos Indígenas, Africanos e Afrobrasileiros em suas grades curriculares.
Em maio de 2012 discutimos com as Universidades, no evento ABOLISOM – ECOS DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA, sobre a formação ofertada aos licenciandos das diversas áreas de conhecimento. Mas os “ecos” foram extremamente restritos…
Novamente, fica a pergunta: “Quem re-educará os educadores?”
*** PROJETOS PREMIADOS ***
Categoria Individual
  1. Marlene Oliveira de Brito, de Bauru, SP “O corpo todo conta um conto”
  2. Silvana Maria de Lara, de São José dos Pinhais “Conexão Brasil-África – a arte e o sagrado em sintonia”
  3. Edina Brito Jensen, de Carambeí “Indígenas em destaque”
  4. Rubivan Rodrigues da Silveira, de Campo Largo “Passaporte para a África – Berço da Civilização e do Conhecimento”
  5. Nilo Silva Pereira Netto, de Curitiba “A capoeira como conteúdo da Educação Física escolar”
  6. Nelson Sebastião, de Curitiba “Tamborerê” (ampliado)
  7. Rosângela Accioly Lins Correia, de Lauro de Freitas, BA “Akpalô – Nossa História”
  8. Miria Colis, de Campina Grande do Sul “A África em mim”
Categoria Projetos em Equipe
  1. CMEI Dedo Magico, de Pinhais “Projeto Étnico-racial”
  2. CMEI Jardim Parana, de Curitiba – “É tão bonito”
  3. E. E. Alcides Munhoz, de Imbituva “África”
  4. E. E. Quilombola Diogo Ramos, de Adrianópolis/João Surá “Calendário 2012”
  5. C.E. Quilombola Diogo Ramos, de Adrianópolis/João Surá “Livro Identidade Quilombola”
*** Solenidade de premiação *** 20 de novembro de 2012
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SOBRE O CENTRO CULTURAL HUMAITA
O Centro Cultural Humaita é um Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afrobrasileira, com sede em Curitiba. As principais áreas de atuação do Centro Cultural Humaita são oficinas, palestras, eventos e consultorias em arte e cultura africana e afrobrasileira.
Vimos realizando ações no Estado do Paraná desde 2006. Ressaltamos que o Paraná é o Estado mais negro do sul do país, com 28,5% afrodescendentes segundo o IBGE de 2008.
O objetivo do Centro Cultural Humaita é criar situações que valorizem e dêem visibilidade à presença e ao legado cultural afrodescendente no Paraná.
Estas ações estão em consonância com a Conferência Mundial de Durban, a Declaração dos Direitos Humanos, o Estatuto da Igualdade Racial, o Pacto Estadual de Promoção da Igualdade Racial e as Conferências Municipais, Estaduais e Federais da Igualdade Racial.
SOBRE A LEI 10.639/03
Consideramos o advento do Estatuto da Igualdade Racial e da Lei 10.639/03  duas das mais importantes ações em prol da cidadania e inclusão da comunidade afrodescendente em nossa sociedade desde a Abolição da Escravatura.
Toda e transformação passa pela educação. E os professores têm uma grande responsabilidade. Portanto se faz importante que a sociedade reconheça e incentive os nossos mestres(as) a continuar exercendo o seu ofício com sabedoria e entusiasmo (apesar de todas as dificuldades a serem enfrentadas, principalmente no que concerne ao ensino da Arte e Cultura Indígena, Africana e Afrobrasileira em nosso país).
SOBRE O ANIVERSÁRIO DE 10 ANOS DA LEI 10.639/03
Estamos às vésperas do aniversário de 10 anos da Lei 10.639/03!
Afim de superar todas as barreiras que ainda impedem a efetivação da Lei, gostaríamos de propor o diálogo e reflexão sobre a efetivação da Lei em 2013. De forma que todos os profissionais de todas as instituições ensino conheçam o assunto e dediquem energia a esta verdadeira “revolução cultural brasileira” de combate ao racismo e à discriminação, através da inclusão da História e Cultura Indígena, Africana e Afrobrasileira nas salas de aula.
Oxalá 2013 seja o “ano de ouro” da Lei 10.639!
SOBRE AS EDIÇÕES ANTERIORES DO PRÊMIO ORIRERÊ-CABEÇAS ILUMINADAS
Pensando nisso, o Centro Cultural Humaita propõe o Prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas, para valorizar aqueles(as) que fazem e fizeram a arte e cultura afro florescer no Estado do Paraná.
A primeira edição do prêmio, em 2009, agraciou os mestres da cultura popular e gente de destaque junto à comunidade, mas invisibilizados junto à mídia.
A segunda edição, em 2010, foi uma Solenidade histórica, pois homenageou setenta e cinco templos das religiões de matriz africana de todo o Paraná, cuja discriminação foi e continua sendo um forte vetor do racismo estrutural mas hoje começa a ser questionada legalmente.
Em 2011, Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, com o apoio da Secretaria de Estado da Educação do Paraná SEED e da Secretaria Municipal da Educação de Curitiba SME,  a homenagem agraciou 19 professores(as) e escolas atuando na aplicação da Lei 10.639 em nosso Estado.
Reiteramos que, no nosso entender, as Leis 10.639 e 11.645 talvez sejam as mais importante ações de inclusão do povo afro e indígena no Brasil, desde a Abolição.
Os professores premiados em 2011 receberam, além da homenagem na Solenidade, brindes, uma certificação da Assembleia Legislativa do Paraná, almoçaram com o Secretário da Educação no Palácio do Governo e terão seus projetos publicados (o catálogo está em fase final de produção).
No Ano Internacional da Afrodescendencia, além dos professores,  também receberam a homenagem o Movimento Negro de Curitiba e as famílias negras de Colombo.
SOBRE A EDIÇÃO DE 201210623624_802943289767128_5597248905800925968_o
Dando continuidade ao prêmio ORIRERÊ – CABEÇAS ILUMINADAS, em 2012, além das escolas públicas e particulares, as Faculdades e Universidades também poderão inscrever suas propostas de concretização das referidas Leis.
A Sessão Solene na Assembléia Legislativa acontecerá no dia 20 de novembro, 10h, durante as atividades do Mês da Consciência Negra.
AGRADECIMENTO A(OS) PARCEIRAS(OS) E APOIADORAS(ES)
SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná
CEE – Conselho Estadual de Educação do Paraná
SETI – Secretaria de Tecnologia e Ensino Superior
FPEDER – Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-racial do Paraná
Assembleia Legislativa do Paraná
SME – Secretaria Municipal da Educação de Curitiba
UNDIME – União dos Dirigente Municipais de Educação
SINEPE – Sindicato das Escolas Particulares do Paraná
APP Sindicato – Associação dos(as) Professores(as) do Paraná
PROJETOS SELECIONADOS EM 2011
orirere seleção 2011
Confira a qui a lista das propostas contempladas na premiação.
Parabéns professores e professoras, equipes e comissões, secretarias e demais profissionais envolvidos!  Gostaríamos de deixar aqui nosso agradecimento à todos e todas que participaram deste primeiro ORIRERÊ – CABEÇAS ILUMINADAS para projetos de aplicação da Lei 10.639/03.
Graças ao trabalho destes profissionais empenhados na construção de uma escola sem racismo e discriminação, nossos filhos e netos terão uma escolarização mais igualitária.
Ressaltamos que todos os professores e equipes que enviaram projetos estão de parabéns por estarem aplicando a Lei 10.639 em sala de aula. Alguns projetos enviados, no entanto, não estão totalmente de acordo com as diretrizes e necessitam de revisão, não podendo ser contemplados nesta premiação.
Na expectativa de encontrá-los novamente na edição 2012 do prêmio Orirerê – Cabeças Iluminadas, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
Centro Cultural Humaita
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Laia o texto de Nei Lopes:
“A gente sabe que racismo não se resolve por decreto. Mas se não fosse, por exemplo, a Lei Afonso Arinos, não chegaríamos, mais de meio século depois,  ao Estatuto da Igualdade Racial, hoje em discussão.
Os oponentes argumentam com a idéia de que “o Brasil não precisa disso”, e que as cotas para negros nas universidades, nos empregos públicos e na publicidade; o ensino da História africana e afro-brasileira, além de outras medidas compensatórias viriam criar uma divisão racial que hoje não existe pois “raça” é uma construção sociológica.
Mas disso nós negros é que entendemos bem. E sabemos que, mesmo que o conceito de “raça”  seja difuso, o racismo anti-negro  existe e opera. Tanto aqui como nos Estados Unidos ou na África do Sul.
O caso é que, passados 120 anos da Abolição, foram poucos os ganhos da população negra como um todo.  Em nome de uma “mestiçagem” de conseqüências discutíveis, vai-se tirando do povo negro o domínio sobre suas próprias criações e o alijando dos resultados da exploração econômica da cultura semeada aqui por nossos ancestrais africanos.
Há algum tempo eu, pessoalmente, venho colecionando matérias da mídia impressa sobre grupos de profissionais bem sucedidos. Reportagens, por exemplo, sobre os melhores chefes de cozinha, arquitetos, decoradores, fotógrafos, jornalistas etc. Inclusive na seção “Por  dentro de O Globo”,  no primeiro caderno. Cadê os negros nos espaços de excelência profissional?candiero lavação 2014
Poder-se-ía responder, como se tem feito, que a causa é apenas econômica;  que se reestruturando a Educação de base, resolvemos isso. Mas… quando isso estará resolvido? Daqui a quanto tempo? Daqui a quantas gerações? Enquanto isso não ocorre, as doenças, o crime, a miséria e a baixa auto-estima vão matando ou embrutecendo nossos filhos e netos.
Por isso é que sou a favor do Estatuto, mesmo conhecendo apenas seus propósitos. A questão “racial” ou “etno-racial” (como queiram) no Brasil é assunto de segurança nacional e como tal deve ser encarada.  Ou será que ninguém vê que a violência das grandes cidades espelha essa realidade, fruto de uma Abolição incompleta e altamente desvantajosa para o povo negro?
Nei Lopes
15.01.2008
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Fotos das primeiras edições da premiação:
Foto da solenidade de premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas realizada em 2011 – Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, na Assembleia Legislativa do Paraná.
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Foto da solenidade de premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas realizada em 2011 – Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, na Câmara de Vereadores de Curitiba.
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Foto da solenidade de premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas realizada em 2010, na Assembleia Legislativa do Paraná.
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Foto do almoço dos professores premiados com o Sr. Flávio Arns, Secretário de Estado da Educação e Vice-Governador, em 2011.
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Foto da solenidade de premiação realizada em 2010, homenageando sacerdotes e sacerdotisas das religiões de matriz africana de todo o Estado, no aniversário de 35 anos do Conselho Mediúnico do Brasil.
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Orirerê – Cabeças Iluminadas Colombo – 2011
A premiação Orirerê – Cabeças Iluminadas vem, desde 2009, premiando aqueles e aquelas que fazem e fizeram a história, a arte e a cultura afro florescer no Paraná. Trata-se de uma iniciativa do Centro Cultural Humaita para valorizar e dar visibilidade à comunidade negra em nosso Estado.
No ano de 2011, em parceria com o presidente do Legislativo de Colombo, Vereador Onéias Ribeiro, e a recém criada Coordenadoria Especial para Assuntos Étnicos-Raciais – CEARIR celebramos o Ano Internacional da Afrodescendência reunindo 60 famílias negras de Colombo na Câmara dos Vereadores, dia 10 de novembro de 2011.
A solenidade contará com a presença artistas, profissionais liberais, empresários, funcionários públicos, policiais, professores negros, militantes do movimento negro, famílias fundantes de Colombo, entre outros.
Para o Babalorixá Jorge Kibanazambi, da Associação São Jerônimo e São Jorge, este evento é de suma importância para que Colombo (re)conheça os seus afrodescendentes e possa desenvolver políticas de identificação positiva e de superação do racismo velado e institucional em nosso município.
Segundo o coordenador da CEARIR, Acácio Lima, Colombo tem hoje 30,2% de afrodescendentes. Ressaltamos que o Paraná é o Estado mais negro do sul do país e Curitiba, até então denominada a Capital da Cultura Européia, é a capital mais negra do sul do país. Vale ressaltar que a tendência destes números é aumentar, a medida que as leis e programas de identificação positiva incentivarem os afrodescendentes a se auto-declarar negros ou pardos para o censo do IBGE.
O advento da Lei Federal 10.639/03 está mudando a compreensão sobre a contribuição dos negros africanos e brasileiros na construção da nossa sociedade. Desde 2003 as escolas estão desenvolvendo mecanismos para a inserção da História e Cultura Africana e Afrobrasileira em sala de aula.
A história de Colombo, por exemplo, não pode ser excludente e vista apenas sob o ponto de vista dos últimos imigrantes a chegar no território. Como disse Darci Ribeiro, no livro O Povo Brasileiro, índios, brancos e negros são os pilares da sociedade brasileira e formam um novo povo, uma nova nação, o povo brasileiro. Segundo ele, “não importa tanto o que somos agora, mas o que queremos ser daqui à vinte ou trinta anos”. Este pensamento continua de atualidade hoje, quando o Brasil determina a efetivação do Estatuto da Igualdade Racial e a Organização das Nações Unidas convoca o mundo todo para celebrar o Ano Internacional da Afrodescendência.
O Zelador Cultural Candiero, presidente do Centro Cultural Humaita e idealizador do evento, afirma que “não se deve perder de vista a razão de estarmos espalhados pelos diferentes continentes nem as contribuições de matriz africana no âmbito da tecnologia, da filosofia, da cultura, da ética. É preciso dissociar a relação negr@ x escrav@, e começar a difundir a associação negr@ x saber, negr@ x cultura, negr@ x civilização.”

5 pensamentos em “Orirerê – Cabeças Iluminadas 2015

  1. A EDUCACÃO PRECISA DESPERTAR PARA A REALIDADE QUE O BRASIL É UMA NAÇÃO AFRODESCENDENTE, E QUE NÃO HÁ MAIS TEMPO OU ESPAÇO PARA O SILENCIO QUE TEM IMPERADO NAS ESCOLAS, NAS UNIVERSIDADES. NECESSITAMOS DE UMA MOBILIZAÇÃO NACIONAL, DECISÕES QUE DEVEM SER TOMADAS PELA POPULAÇÃO, ANTES QUE OS DOMINADORES EFETIVEM A HISTORIA FORJADA DE UM PAÍS SEM PRECONCEITOS OU DISCRIMINAÇÃO RACIAL.
  2. Matéria interessante da Universidade de Londrina:
    É com imensa satisfação que neste ano de 2011, “Ano Internacional do Afrodescendente”, o Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos (NEAA), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), institui o prêmio “Saberes da Diversidade”, voltado para valorização e divulgação de trabalhos e projetos empenhados em estabelecer uma educação anti-racista em Londrina e região. O Prêmio visa, dessa forma, ser um canal de disseminação de iniciativas em andamento ou concluídas, gestadas em escolas e em outros
    espaços formativos, que apresentam resultados positivos para as mudanças necessárias nas concepções didático-pedagógicas que sustentam o fazereducativo. Premiaremos duas categorias: “escola” e “individual”.
    Vem de longa data a necessidade de construção de outros parâmetros que garantam a efetividade de uma escola plural. Tal necessidade ganhou adensamento com a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a adoção da história da África e afro-brasileira nos currículos escolares. Esse novo ponto de inflexão impulsionou, ainda que de maneira dispersa e descontínua, um conjunto de ações que, malgrado todas as dificuldades, soube firmar-se criativamente e propor medidas exequíveis no cotidiano escolar e em outras esferas.
    O Prêmio “Saberes da Diversidade” vem, a esse modo, reconhecer essas ações num gesto de tributo aos educadores e educadoras anti-racistas.
    A premiação será no dia 1 de dezembro em celebração festiva. Mais informações no regulamento em anexo.
    Sinta-se convocado(a), inscreva seu trabalho e dissemine ações
    proativas pela diversidade. Boa sorte e até a premiação!
    Saudações de axé e nguzu,
    Profa. Dra. Rosane da Silva Borges
    Coordenadora do NEAA

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