Ensino
29/11/2012
Encontro debate inclusão da arte e cultura africana e afrobrasileira
Educadores de todo o Paraná reuniram-se no Centro Estadual Profissional
Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba,
para debater formas de implantar efetivamente a Lei 10639/2003, que
trata sobre a inclusão da arte e cultura africana e afrobrasileira nos
currículos das escolas paranaenses. O 9º Encontro de Educadores Negros
do Paraná durou três dias e terminou nesta quarta-feira (29).
Cerca de 400 pessoas, entre professores, pedagogos e funcionários das escolas estaduais e representantes de movimentos sociais, religiosos e de 36 comunidades quilombolas participaram dos debates.
“Discutimos formas de combater o racismo dentro das nossas escolas e o trato positivo dessa diversidade etnicorracial que encontramos nas nossas escolas paranaenses”, explica, Luciane Fagundes, diretora do Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação.
O resultado das discussões levantadas terá reflexo nas escolas estaduais. “Estamos muito contentes com um espaço como este. Temos que reconhecer que caminhamos a passos lentos, mas que as mudanças em relação à implantação da lei estão acontecendo. Principalmente pela educação, que é um ponto chave para que as mudanças todas aconteçam”, comentou a pedagoga Maria Isabel Cabral da Silva, do Colégio Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, de Palmas, no Sul do Paraná.
Para a pedagoga, a aplicação da lei garante a visibilidade do papel do negro na sociedade brasileira. “É preciso trazer o negro para a sociedade deu uma maneira positiva, com um olhar do próprio negro, como protagonista da sua história”, disse Maria Isabel.
AVANÇOS
De acordo com a coordenadora da Educação das Relações da Diversidade Etnicorracial da Secretaria da Educação, Tânia Aparecida Lopes, houve importantes avanços na área devido aos encontros que estão sendo promovidos. “A partir desses encontros, a Secretaria percebeu algumas demandas do movimento negro e já deu algumas respostas, como a formação da equipes multidisciplinares nas escolas, abriu um espaço de discussão para promover ações de enfrentamento ao racismo, e de ação para formação da educação etnicorracial”, disse ela. “O governo do Estado tem uma marca de enfrentamento a situações de discriminação e uma posição positiva com relação à população negra do Paraná”, afirmou a coordenadora.
NOVAS ESCOLAS
Além dos cursos de formação continuada para profissionais da educação, outra conquista significativa foi o mapeamento das comunidades quilombolas em todo o Paraná, que permitiu a criação de novas políticas públicas para atender a essas pessoas.
Durante o evento, a diretora da Diversidade, Luciane Fagundes, comunicou que duas escolas quilombolas mantidas pela rede estadual de ensino, o Colégio Estadual Quilombola Diogo Ramos, em Adrianópolis, e a Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, em Palmas – vão receber novos prédios escolares. A construção deve ser iniciada em 2013.
Os recursos para a construção das novas sedes das escolas virão de parcerias com dois programas federais – o Programa Nacional de Educação do Campo (Procampo) e Plano Brasil Quilombola (PBQ). As novas unidades ainda estão em fase de elaboração de projetos. O Governo do Paraná planeja construir mais cinco escolas quilombolas.
Cerca de 400 pessoas, entre professores, pedagogos e funcionários das escolas estaduais e representantes de movimentos sociais, religiosos e de 36 comunidades quilombolas participaram dos debates.
“Discutimos formas de combater o racismo dentro das nossas escolas e o trato positivo dessa diversidade etnicorracial que encontramos nas nossas escolas paranaenses”, explica, Luciane Fagundes, diretora do Departamento da Diversidade da Secretaria de Estado da Educação.
O resultado das discussões levantadas terá reflexo nas escolas estaduais. “Estamos muito contentes com um espaço como este. Temos que reconhecer que caminhamos a passos lentos, mas que as mudanças em relação à implantação da lei estão acontecendo. Principalmente pela educação, que é um ponto chave para que as mudanças todas aconteçam”, comentou a pedagoga Maria Isabel Cabral da Silva, do Colégio Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, de Palmas, no Sul do Paraná.
Para a pedagoga, a aplicação da lei garante a visibilidade do papel do negro na sociedade brasileira. “É preciso trazer o negro para a sociedade deu uma maneira positiva, com um olhar do próprio negro, como protagonista da sua história”, disse Maria Isabel.
AVANÇOS
De acordo com a coordenadora da Educação das Relações da Diversidade Etnicorracial da Secretaria da Educação, Tânia Aparecida Lopes, houve importantes avanços na área devido aos encontros que estão sendo promovidos. “A partir desses encontros, a Secretaria percebeu algumas demandas do movimento negro e já deu algumas respostas, como a formação da equipes multidisciplinares nas escolas, abriu um espaço de discussão para promover ações de enfrentamento ao racismo, e de ação para formação da educação etnicorracial”, disse ela. “O governo do Estado tem uma marca de enfrentamento a situações de discriminação e uma posição positiva com relação à população negra do Paraná”, afirmou a coordenadora.
NOVAS ESCOLAS
Além dos cursos de formação continuada para profissionais da educação, outra conquista significativa foi o mapeamento das comunidades quilombolas em todo o Paraná, que permitiu a criação de novas políticas públicas para atender a essas pessoas.
Durante o evento, a diretora da Diversidade, Luciane Fagundes, comunicou que duas escolas quilombolas mantidas pela rede estadual de ensino, o Colégio Estadual Quilombola Diogo Ramos, em Adrianópolis, e a Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira, em Palmas – vão receber novos prédios escolares. A construção deve ser iniciada em 2013.
Os recursos para a construção das novas sedes das escolas virão de parcerias com dois programas federais – o Programa Nacional de Educação do Campo (Procampo) e Plano Brasil Quilombola (PBQ). As novas unidades ainda estão em fase de elaboração de projetos. O Governo do Paraná planeja construir mais cinco escolas quilombolas.
Evento
avalia implantação da Lei 10639/2003, que trata sobre inclusão da arte
e cultura africana e afrobrasileira nos currículos escolares.
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