terça-feira, 28 de agosto de 2012
Vídeografia e cinematografia sugerida pela escritora Heloisa Pires Lima
A Revolta do Vídeo Tape – Rogério Moura (Brasil);
EM CADA RETALHO, UMA HISTÓRIA
EM CADA RETALHO, UMA HISTÓRIA
As colchas de retalhos são uma atividade interessante para ser feita em grupo porque permitem que se trabalhe vários aspectos de uma só vez como a memória, a cooperação e a união.
Muitas pessoas ainda gostam de fazer suas colchas. Elas podem contar histórias, registrar memórias, ser feitas com remendos de pano (quadrados),triângulos eqüiláteros....
Muito mais do que uma possibilidade de expressão artística, esse trabalho pode significar liberdade! Você sabia que, no passado, muitas afro-americanas do Norte compravam suas cartas de alforria com a renda obtida na venda dessas colchas de retalhos?
Vale o investimento de tempo, recursos e desejos! Vale arriscar!
Para saber como fazer uma colcha, consulte: Jogos e Atividades Matemáticas
do Mundo Inteiro,de Claudia Zaslavsky, páginas 139 a 141.
■ Sugestão de atividade
Assistir ao filme Colcha de Retalhos
Ficha Técnica
Título original: How to Make an American Quilt
Gênero: Drama
Tempo de duração: 116 minutos
Ano de lançamento (EUA): 1995
Estúdio: Amblin Entertainment / Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures / UIP
Direção: Jocelyn Moorhouse
Sinopse
Enquanto elabora sua tese e se prepara para casar, Finn Dodd
(Wynona Ryder), uma jovem mulher, vai morar na casa da sua avó
(Ellen Burstyn). Lá estão várias amigas da família, que preparam uma
elaborada colcha de retalhos como presente de casamento. Enquanto o
trabalho é feito, ela ouve o relato de paixões e envolvimentos, nem sempre
moralmente aprováveis, mas repletos de sentimentos, que essas mulheres
tiveram. Nesse meio tempo, ela se sente atraída por um desconhecido,
criando dúvidas no seu coração que precisam ser esclarecidas
ATIVIDADE EXTRAIDA DO CADERNO 3 "MODOS DE INTERAGIR" DO SITE A COR DA CULTURA
As colchas de retalhos são uma atividade interessante para ser feita em grupo porque permitem que se trabalhe vários aspectos de uma só vez como a memória, a cooperação e a união.
Muitas pessoas ainda gostam de fazer suas colchas. Elas podem contar histórias, registrar memórias, ser feitas com remendos de pano (quadrados),triângulos eqüiláteros....
Muito mais do que uma possibilidade de expressão artística, esse trabalho pode significar liberdade! Você sabia que, no passado, muitas afro-americanas do Norte compravam suas cartas de alforria com a renda obtida na venda dessas colchas de retalhos?
Vale o investimento de tempo, recursos e desejos! Vale arriscar!
Para saber como fazer uma colcha, consulte: Jogos e Atividades Matemáticas
do Mundo Inteiro,de Claudia Zaslavsky, páginas 139 a 141.
■ Sugestão de atividade
Assistir ao filme Colcha de Retalhos
Ficha Técnica
Título original: How to Make an American Quilt
Gênero: Drama
Tempo de duração: 116 minutos
Ano de lançamento (EUA): 1995
Estúdio: Amblin Entertainment / Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures / UIP
Direção: Jocelyn Moorhouse
Sinopse
Enquanto elabora sua tese e se prepara para casar, Finn Dodd
(Wynona Ryder), uma jovem mulher, vai morar na casa da sua avó
(Ellen Burstyn). Lá estão várias amigas da família, que preparam uma
elaborada colcha de retalhos como presente de casamento. Enquanto o
trabalho é feito, ela ouve o relato de paixões e envolvimentos, nem sempre
moralmente aprováveis, mas repletos de sentimentos, que essas mulheres
tiveram. Nesse meio tempo, ela se sente atraída por um desconhecido,
criando dúvidas no seu coração que precisam ser esclarecidas
ATIVIDADE EXTRAIDA DO CADERNO 3 "MODOS DE INTERAGIR" DO SITE A COR DA CULTURA
PROJETO A COR DA CULTURA
Projeto A Cor da Cultura
Num mundo de grandes desigualdades, nem sempre é fácil lidar com a diferença. Ela está em toda parte. Por vezes, é mais simples percebê-la quando a questão envolve apenas dois times de futebol, duas religiões, dois partidos políticos, duas formas de agir. Na abordagem de temas mais complexos, ou
simplesmente se a proposta exige um exercício crítico rigoroso, podemos di-zer que, mesmo entre os mais semelhantes, habitam numerosas diferenças – afinal, cada ser humano é único no conjunto de suas características.
Viver em sociedade implica a necessidade de uma postura em relação às di-ferenças – essa tende a ser uma condição comum até para quem busca com-preender a ética ou a justiça. Mas, e quando as diferenças não são perceptíveis? Ou melhor, o que ocorre quando, em vez de reconhecê-las (e valorizá-las), passamos ao largo e assumimos o posicionamento de quem prefere fin-gir que elas não existem?
Em primeiro lugar, para que um assunto gere discussão e divergência, é preciso que ele seja abordado. Do contrário, a tendência é supormos que o nosso ponto de vista é o único correto. Mais que isso: quando atribuímos juízo de valor às semelhanças e às diferenças, perdemos de vista o que elas podem proporcionar de melhor para uma compreensão mais apurada do mundo em que vivemos. Não deixar que elas se revelem é negar uma pos-sibilidade essencial para a transformação da sociedade: a partir dessa per-cepção, reformulamos nosso modo de ver as coisas do mundo e, por con-seqüência, o próprio mundo. Esse seria o papel do verdadeiro cidadão, ou seja, descobrir que tipo de conseqüência tem origem no ato de interpretar o mundo, de uma forma ou de outra. Com essa visão, a descoberta das di-ferenças pode ser uma experiência enriquecedora.
Um olhar sobre a diversidade
A nossa proposta é compreender a diferença como diversidade e trabalhar
em torno do binômio informação-educação, entendendo que ele represen-ta mais do que produzir bons conteúdos culturais para a televisão. Consi-deramos o uso da TV com propósitos educacionais, buscando ampliar o acesso ao conhecimento. No entanto, manter tal compromisso com o teles-pectador implica evitar “respostas prontas” e permitir que ele formule suas próprias questões. De acordo com propostas pedagógicas contemporâneas, seria algo semelhante ao professor que vai além de simplesmente transmitir
seu conhecimento ao aluno, e que compreende que o estudante também possui um saber – local, cultural, afetivo, profissional –, entre tantos. Por isso, é importante falar das diferenças e procurar entender sua potencial contribuição para a sociedade. O projeto A Cor da Culturaquer abrir espaço para que seus diversos públicos construam por conta própria os ali-cerces de seu conhecimento.
Paulo Freire nos ensina que a visão do educador deve, necessariamente, respeitar o educando, ou seja, “ensinar exige reconhecimento e assunção da identidade cultural”. A valorização do outro, de suas experi-ências, de seu espaço e cultura, é prioridade do projeto A Cor da Cultura, que pretende incluir na programação da TV um pouco da história, das vivências e da riqueza cultural do negro, recuperando temas e promovendo discussões que deveriam fazer parte do dia-a-dia da sociedade. A intenção é chamar a atenção para o fato de que a presença do afro-descendente na mídia e o acesso à informação sobre o patrimônio cultural produzido pelo negro não correspondem à sua participação demográfica. Vivendo num país em que quase metade da população é afro-descendente, é incompreensível que os meios de comunicação negligenciem sua atuação como protagonista da vida social brasileira, atribuin-do-lhe papel de coadjuvante.
A História oficial relegou aos negros um papel secundário, dificultando o caminho em direção à sua inclusão social e criando um estado de desigual-dade difícil de ser alterado. Difícil, mas não impossível.
O primeiro passo para mudar esse quadro é o entendimento de que há, sim, uma discriminação racial. Ela acontece ora de maneira mais explícita, como nas piadas, ora de forma mais velada. O número reduzido de negros ocupando os cargos mais altos das empresas é um bom exemplo. De um modo ou de outro, a ação silenciosa do preconceito tem mantido os índices de desigualdade em patamares inaceitáveis para um país que se pretende democrático. De posse dos números e observando a realidade com alguma
isenção, devemos deixar de lado o mito de que as condições são iguais.
Vale ressaltar que a desigualdade não se reflete apenas nos indicadores sociais ou nos desníveis de renda: essa é a expressão mais evidente do racismo. Ela evidencia uma estrutura cultural e social que acaba por masca-rar uma discriminação mais profunda: a desvalorização, desumanização e desqualificação, ou o não-reconhecimento simbólico das tradições, saberes fazeres do povo afro-descendente.
Devemos levar em conta que tal desigualdade não é exclusiva com relação aos afro-descendentes: outros grupos étnicos, raciais ou religiosos padecem com essa estrutura excludente, no Brasil e no mundo.
Baseados nesses fatos, devemos nos perguntar: o que é preciso fazer para minimizar as diferenças no desenvolvimento social?
Mudanças não se processam da noite para o dia, nem tampouco sem o en-volvimento de parte expressiva da população. Para estabelecer o equilíbrio nessas relações, é necessária a participação de vários setores da sociedade civil, governos, ONGs e, principalmente, veículos de comunicação. Não se
pode esquecer que, historicamente, a mídia, de maneira geral, sempre pro-duziu conteúdo identificado com critérios e valores europeus, levando a a “escassez de respeito e ao déficit de reconhecimento
da civilização e da população descendente de africanos”, no dizer do professor Julio Cesar de Tavares. Basta percorrer a programa-ção da TV, freqüentar as redações de jornais e revistas, analisar seu conteú-do, buscar referências sobre temas ou assuntos vinculados à cultura negra para constatar que os afro-descendentes não estão representados de acordo com a sua presença numérica e simbólica na nossa sociedade. Chega-se à conclusão de que os veículos não sabem lidar com a diferença; então se tem
uma comunicação influenciada ideologicamente, ainda que de maneira su-til. O pior resultado dessa prática é o racismo.
Eis aqui uma questão realmente fundamental para se discutir nas salas de aula. A influência dos veículos de comunicação sobre a forma de ser, pensar e agir dos indivíduos tem sido estudada pelo menos nos últimos 80 anos.
Em maior ou menor grau, é certo que a mídia influencia a maneira pela qual as pessoas percebem e representam o mundo. Muitas vezes, o fato de algo estar na TV, no jornal ou no rádio faz com que as pessoas acreditem que seja real. É como se, para ser verdade, fosse preciso estar na mídia.
A ausência quase total de protagonistas negros influencia a forma de as pes-soas verem a realidade. Quando se observa que o negro só aparece como coadjuvante ou com sua imagem vinculada a algo negativo, seja na novela da TV ou na matéria do jornal, compreende-se como a mídia pode influenciar
a maneira de as pessoas entenderem as relações dos grupos étnicos na sociedade, perpetuando os preconceitos. A representação do negro – ou a ausência dela –, seguindo os padrões que o colocam em posições subalternas, faz com que grande parte da sociedade reproduza as “vozes do racismo”. Sabe-mos que a mídia atua como moduladora dos acontecimentos, na medida em que os agenda, referencia as fontes, seleciona as falas, normatiza a gramáti-ca cultural utilizada e produz os sentidos que influenciam na construção da realidade e na forma de o sujeito se relacionar com o mundo.
Para fugir desse roteiro tradicional, promover de fato a inclusão do negro no conteúdo dos veículos de comunicação e evitar a chamada desqualificação de sua identidade cultural, o projeto A Cor da Cultura ganhou forma em diferentes produções audiovisuais do Canal Futura, exibidas também na TV
Globo e na TVE. Ao todo, são cinco programas, divididos em 56 episódios.
Livros Animados traz para a tela da TV obras de literatura infantil ilustradas, conferindo movimento às narrativas através de recursos de computação gráfica. As histórias são voltadas para o público de 5 a 10 anos e procuram discutir temas como multiculturalismo, identidade, memória e etnia. Como critério, entre outros, está a necessidade de evidenciar a contribuição do negro, seja no ato de criação do livro ou na temática. A proposta é elaborada no sentido de restituir ao afro-descendente a possibilidade de elevar sua auto-estima, com produtos audiovisuais ricos em termos de ludicidade.
No programa Nota 10 – Especial – A Cor da Cultura,a realidade da sala de aula é o pano de fundo para discussões cujo fio condutor é sempre um tema ligado à Educação. O propósito fundamental da série aponta para a reflexão de alunos e professores sobre a diferença, reproduzindo muitas vezes situações corriqueiras do dia-a-dia da escola. Os assuntos abordados vão da representação do negro nos materiais didáticos utilizados nos colégios à religiosidade de origem africana. A partir desses conteúdos, pode haver o debate sobre como o preconceito é naturalizado, permitindo enxergar (talvez) formas não-explícitas de exclusão.
O interprograma, como o nome sugere, ocupa o espaço entre duas atrações de maior duração. Heróis de Todo Mundo é a prova de que, mesmo de forma reduzida, é possível contar uma história de modo sedutor e educativo. Os episódios percorrem a vida de grandes personagens negros do passado que se desta-caram em suas áreas de atuação. Eles são representados por personalidades da atualidade, cujas carreiras, de alguma forma, influenciaram. Se a heroicida-de contribui para a identificação do homem, projetando sua auto-estima, esses interprogramas ainda permitem recuperar aspectos históricos importantes para ajudar o telespectador a redesenhar sua visão sobre os mitos de umas sociedade, indo além das figuras genuinamente ligadas aos valores europeus.
Ação é o programa que pretende evidenciar iniciativas de cunho social,promovidas por instituições sem fins lucrativos, voluntários e organizações ão-governamentais de natureza diversa. As discussões giram em torno de como a sociedade pode se transformar no curto, médio e longo prazo,a partir da ação responsável de grupos ou indivíduos. No caso, os programas especiais criados para o projeto A Cor da Cultura abordam a contribuição cultural de ONGs, como o Projeto Sonho dos Erês e a Escola Criativa do Olodum, para a valorização da identidade do afro-descendente e sua melhor inclusão social.
Completa a série de programas Mojubá, conjunto de documentários sobre a religiosidade de matriz africana e sua penetração nas crenças e na própria cultura brasileira, em perspectiva histórica, social e etnográfica. A féé revelada como instrumento de resistência, componente da História e da identidade cultural; através dela, vemos como nosso cotidiano foi enriquecido pela tradição religiosa africana e percebemos que a distância que separa continentes não afasta culturas.
Em outro plano do trabalho, o projeto A Cor da Cultura prevê uma série de atividades com o objetivo de tornar acessíveis às escolas o conteúdo dos programas. A idéia é criar um espaço de discussão entre alunos e professo-res sobre as questões ligadas à participação social dos descendentes de africanos, à discriminação que assume a feição do racismo, à valorização das formas de expressão do negro, entre outros assuntos. Essa iniciativa atende aos propósitos da Lei nº 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro-brasileira e africana na Educação Básica. Considerando a importância do tema para interferir no processo de produção de desigualdades étnico-raciais e de racismo, o projeto A Cor da Cultura espera incluir o assunto na agenda de discussão das escolas. Levando-se em conta que o movimento precisa ser coletivo, a expectativa é de que esse trabalho se desenvolva nas escolas, ecoando para os demais espaços sociais e disseminando valores mais igualitários.
Projeto A Cor da Cultura
Num mundo de grandes desigualdades, nem sempre é fácil lidar com a diferença. Ela está em toda parte. Por vezes, é mais simples percebê-la quando a questão envolve apenas dois times de futebol, duas religiões, dois partidos políticos, duas formas de agir. Na abordagem de temas mais complexos, ou
simplesmente se a proposta exige um exercício crítico rigoroso, podemos di-zer que, mesmo entre os mais semelhantes, habitam numerosas diferenças – afinal, cada ser humano é único no conjunto de suas características.
Viver em sociedade implica a necessidade de uma postura em relação às di-ferenças – essa tende a ser uma condição comum até para quem busca com-preender a ética ou a justiça. Mas, e quando as diferenças não são perceptíveis? Ou melhor, o que ocorre quando, em vez de reconhecê-las (e valorizá-las), passamos ao largo e assumimos o posicionamento de quem prefere fin-gir que elas não existem?
Em primeiro lugar, para que um assunto gere discussão e divergência, é preciso que ele seja abordado. Do contrário, a tendência é supormos que o nosso ponto de vista é o único correto. Mais que isso: quando atribuímos juízo de valor às semelhanças e às diferenças, perdemos de vista o que elas podem proporcionar de melhor para uma compreensão mais apurada do mundo em que vivemos. Não deixar que elas se revelem é negar uma pos-sibilidade essencial para a transformação da sociedade: a partir dessa per-cepção, reformulamos nosso modo de ver as coisas do mundo e, por con-seqüência, o próprio mundo. Esse seria o papel do verdadeiro cidadão, ou seja, descobrir que tipo de conseqüência tem origem no ato de interpretar o mundo, de uma forma ou de outra. Com essa visão, a descoberta das di-ferenças pode ser uma experiência enriquecedora.
Um olhar sobre a diversidade
A nossa proposta é compreender a diferença como diversidade e trabalhar
em torno do binômio informação-educação, entendendo que ele represen-ta mais do que produzir bons conteúdos culturais para a televisão. Consi-deramos o uso da TV com propósitos educacionais, buscando ampliar o acesso ao conhecimento. No entanto, manter tal compromisso com o teles-pectador implica evitar “respostas prontas” e permitir que ele formule suas próprias questões. De acordo com propostas pedagógicas contemporâneas, seria algo semelhante ao professor que vai além de simplesmente transmitir
seu conhecimento ao aluno, e que compreende que o estudante também possui um saber – local, cultural, afetivo, profissional –, entre tantos. Por isso, é importante falar das diferenças e procurar entender sua potencial contribuição para a sociedade. O projeto A Cor da Culturaquer abrir espaço para que seus diversos públicos construam por conta própria os ali-cerces de seu conhecimento.
Paulo Freire nos ensina que a visão do educador deve, necessariamente, respeitar o educando, ou seja, “ensinar exige reconhecimento e assunção da identidade cultural”. A valorização do outro, de suas experi-ências, de seu espaço e cultura, é prioridade do projeto A Cor da Cultura, que pretende incluir na programação da TV um pouco da história, das vivências e da riqueza cultural do negro, recuperando temas e promovendo discussões que deveriam fazer parte do dia-a-dia da sociedade. A intenção é chamar a atenção para o fato de que a presença do afro-descendente na mídia e o acesso à informação sobre o patrimônio cultural produzido pelo negro não correspondem à sua participação demográfica. Vivendo num país em que quase metade da população é afro-descendente, é incompreensível que os meios de comunicação negligenciem sua atuação como protagonista da vida social brasileira, atribuin-do-lhe papel de coadjuvante.
A História oficial relegou aos negros um papel secundário, dificultando o caminho em direção à sua inclusão social e criando um estado de desigual-dade difícil de ser alterado. Difícil, mas não impossível.
O primeiro passo para mudar esse quadro é o entendimento de que há, sim, uma discriminação racial. Ela acontece ora de maneira mais explícita, como nas piadas, ora de forma mais velada. O número reduzido de negros ocupando os cargos mais altos das empresas é um bom exemplo. De um modo ou de outro, a ação silenciosa do preconceito tem mantido os índices de desigualdade em patamares inaceitáveis para um país que se pretende democrático. De posse dos números e observando a realidade com alguma
isenção, devemos deixar de lado o mito de que as condições são iguais.
Vale ressaltar que a desigualdade não se reflete apenas nos indicadores sociais ou nos desníveis de renda: essa é a expressão mais evidente do racismo. Ela evidencia uma estrutura cultural e social que acaba por masca-rar uma discriminação mais profunda: a desvalorização, desumanização e desqualificação, ou o não-reconhecimento simbólico das tradições, saberes fazeres do povo afro-descendente.
Devemos levar em conta que tal desigualdade não é exclusiva com relação aos afro-descendentes: outros grupos étnicos, raciais ou religiosos padecem com essa estrutura excludente, no Brasil e no mundo.
Baseados nesses fatos, devemos nos perguntar: o que é preciso fazer para minimizar as diferenças no desenvolvimento social?
Mudanças não se processam da noite para o dia, nem tampouco sem o en-volvimento de parte expressiva da população. Para estabelecer o equilíbrio nessas relações, é necessária a participação de vários setores da sociedade civil, governos, ONGs e, principalmente, veículos de comunicação. Não se
pode esquecer que, historicamente, a mídia, de maneira geral, sempre pro-duziu conteúdo identificado com critérios e valores europeus, levando a a “escassez de respeito e ao déficit de reconhecimento
da civilização e da população descendente de africanos”, no dizer do professor Julio Cesar de Tavares. Basta percorrer a programa-ção da TV, freqüentar as redações de jornais e revistas, analisar seu conteú-do, buscar referências sobre temas ou assuntos vinculados à cultura negra para constatar que os afro-descendentes não estão representados de acordo com a sua presença numérica e simbólica na nossa sociedade. Chega-se à conclusão de que os veículos não sabem lidar com a diferença; então se tem
uma comunicação influenciada ideologicamente, ainda que de maneira su-til. O pior resultado dessa prática é o racismo.
Eis aqui uma questão realmente fundamental para se discutir nas salas de aula. A influência dos veículos de comunicação sobre a forma de ser, pensar e agir dos indivíduos tem sido estudada pelo menos nos últimos 80 anos.
Em maior ou menor grau, é certo que a mídia influencia a maneira pela qual as pessoas percebem e representam o mundo. Muitas vezes, o fato de algo estar na TV, no jornal ou no rádio faz com que as pessoas acreditem que seja real. É como se, para ser verdade, fosse preciso estar na mídia.
A ausência quase total de protagonistas negros influencia a forma de as pes-soas verem a realidade. Quando se observa que o negro só aparece como coadjuvante ou com sua imagem vinculada a algo negativo, seja na novela da TV ou na matéria do jornal, compreende-se como a mídia pode influenciar
a maneira de as pessoas entenderem as relações dos grupos étnicos na sociedade, perpetuando os preconceitos. A representação do negro – ou a ausência dela –, seguindo os padrões que o colocam em posições subalternas, faz com que grande parte da sociedade reproduza as “vozes do racismo”. Sabe-mos que a mídia atua como moduladora dos acontecimentos, na medida em que os agenda, referencia as fontes, seleciona as falas, normatiza a gramáti-ca cultural utilizada e produz os sentidos que influenciam na construção da realidade e na forma de o sujeito se relacionar com o mundo.
Para fugir desse roteiro tradicional, promover de fato a inclusão do negro no conteúdo dos veículos de comunicação e evitar a chamada desqualificação de sua identidade cultural, o projeto A Cor da Cultura ganhou forma em diferentes produções audiovisuais do Canal Futura, exibidas também na TV
Globo e na TVE. Ao todo, são cinco programas, divididos em 56 episódios.
Livros Animados traz para a tela da TV obras de literatura infantil ilustradas, conferindo movimento às narrativas através de recursos de computação gráfica. As histórias são voltadas para o público de 5 a 10 anos e procuram discutir temas como multiculturalismo, identidade, memória e etnia. Como critério, entre outros, está a necessidade de evidenciar a contribuição do negro, seja no ato de criação do livro ou na temática. A proposta é elaborada no sentido de restituir ao afro-descendente a possibilidade de elevar sua auto-estima, com produtos audiovisuais ricos em termos de ludicidade.
No programa Nota 10 – Especial – A Cor da Cultura,a realidade da sala de aula é o pano de fundo para discussões cujo fio condutor é sempre um tema ligado à Educação. O propósito fundamental da série aponta para a reflexão de alunos e professores sobre a diferença, reproduzindo muitas vezes situações corriqueiras do dia-a-dia da escola. Os assuntos abordados vão da representação do negro nos materiais didáticos utilizados nos colégios à religiosidade de origem africana. A partir desses conteúdos, pode haver o debate sobre como o preconceito é naturalizado, permitindo enxergar (talvez) formas não-explícitas de exclusão.
O interprograma, como o nome sugere, ocupa o espaço entre duas atrações de maior duração. Heróis de Todo Mundo é a prova de que, mesmo de forma reduzida, é possível contar uma história de modo sedutor e educativo. Os episódios percorrem a vida de grandes personagens negros do passado que se desta-caram em suas áreas de atuação. Eles são representados por personalidades da atualidade, cujas carreiras, de alguma forma, influenciaram. Se a heroicida-de contribui para a identificação do homem, projetando sua auto-estima, esses interprogramas ainda permitem recuperar aspectos históricos importantes para ajudar o telespectador a redesenhar sua visão sobre os mitos de umas sociedade, indo além das figuras genuinamente ligadas aos valores europeus.
Ação é o programa que pretende evidenciar iniciativas de cunho social,promovidas por instituições sem fins lucrativos, voluntários e organizações ão-governamentais de natureza diversa. As discussões giram em torno de como a sociedade pode se transformar no curto, médio e longo prazo,a partir da ação responsável de grupos ou indivíduos. No caso, os programas especiais criados para o projeto A Cor da Cultura abordam a contribuição cultural de ONGs, como o Projeto Sonho dos Erês e a Escola Criativa do Olodum, para a valorização da identidade do afro-descendente e sua melhor inclusão social.
Completa a série de programas Mojubá, conjunto de documentários sobre a religiosidade de matriz africana e sua penetração nas crenças e na própria cultura brasileira, em perspectiva histórica, social e etnográfica. A féé revelada como instrumento de resistência, componente da História e da identidade cultural; através dela, vemos como nosso cotidiano foi enriquecido pela tradição religiosa africana e percebemos que a distância que separa continentes não afasta culturas.
Em outro plano do trabalho, o projeto A Cor da Cultura prevê uma série de atividades com o objetivo de tornar acessíveis às escolas o conteúdo dos programas. A idéia é criar um espaço de discussão entre alunos e professo-res sobre as questões ligadas à participação social dos descendentes de africanos, à discriminação que assume a feição do racismo, à valorização das formas de expressão do negro, entre outros assuntos. Essa iniciativa atende aos propósitos da Lei nº 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro-brasileira e africana na Educação Básica. Considerando a importância do tema para interferir no processo de produção de desigualdades étnico-raciais e de racismo, o projeto A Cor da Cultura espera incluir o assunto na agenda de discussão das escolas. Levando-se em conta que o movimento precisa ser coletivo, a expectativa é de que esse trabalho se desenvolva nas escolas, ecoando para os demais espaços sociais e disseminando valores mais igualitários.
Projeto A Cor da Cultura
A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA EAFRICANA - Sonia Augusta de Moraes
A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
A Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos é um documento que resultou da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V Confintea) e estabelece ações importantes relacionadas aos princípios de uma educação anti-racista. Para Confintea (1997) a Educação de Jovens e Adultos enfrenta um grande desafio, que consiste em preservar e documentar o conhecimento oral e cultural dos diferentes A educação intercultural deve promover o aprendizado e o intercâmbio de conhecimento entre e sobre diferentes culturas, em favor da paz, dos direitos humanos, das liberdades fundamentais, da democracia, da justiça, coexistência pacífica e da diversidade cultural. (CONFINTEA, 1999, p. 2).
A internet e suas ferramentas são recursos importantes na digitalização de documentos. No sentido de preservar conhecimentos ancestrais das matrizes que constituem a formação da sociedade brasileira. Além de possibilitar diálogos síncronos e assíncronos em rede entre grupos étnicos mundialmente.
Muitas escolas públicas já possuem laboratórios de informática. Mas, é preciso que o professor busque subsídios teóricos e metodológicos para a sua utilização. Uma das possibilidades é o de utilizar a internet como apoio ao ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar.
Ao trabalhar com conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana mediados pelas tecnologias o professor de história precisa “dar condições para que o aluno possa participar do processo do fazer, do construir a História”. (SCHMITD, 2006, p. 57). Portanto O papel da História consiste em orientar os sujeitos a pensarem historicamente, a constituírem uma consciência histórica, a reconhecerem as diferentes experiências históricas das sociedades e, a partir desse entendimento, compreender as situações
reais da sua vida cotidiana e do seu tempo. (CAIMI,2010,p.60).
Assim podemos afirmar que a diversidade étnico- racial brasileira não pode se constituir apenas em conhecimentos para ser lidos em texto, artigos, dissertações ou teses(on-line ou impressos) de forma conteudista. Pois os alunos e professores são sujeitos históricos e estão inseridos no processo de construção histórica da sociedade Brasileira. Portanto: “a sala de aula não é apenas um espaço onde se
transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores constroem sentidos”.
(SCHMIDT, 2006, p. 57).
Ao usar as tecnologias como suporte na construção de conhecimento, é preciso que o professor utilize-se de metodologias que possibilitem ao aluno uma problematização histórica dos conteúdos relacionados à história e cultura afro- brasileira e africana. Construir uma problemática consiste em indagações no sentido de rever os conhecimentos transmitidos historicamente e que foram e ainda são
repassados em relação aos africanos e afro-descendentes. Tais como: por que a história do continente africano ainda presente nos livros didáticos apresenta seus conteúdos de forma fragmentada? Por que as imagens perpetuadas pela historiografia tradicional dos livros didáticos representam o negro de forma
cristalizada, apático e passivo em relação ao regime escravocrata no qual foi forçadamente submetido? Por que se utiliza na maioria das vezes genericamente o termo africano para referenciar os povos, sem levar em consideração a diversidade étnico-racial dos povos que habitam o continente africano? As ilustrações presentes no livro didático na internet e na mídia em geral apresentam a diversidade étnico-racial brasileira? Por que o as representações da África no imaginário escolar são carregados de preconceitos, discriminação e estereótipos? Como a disciplina de história poderá contribuir para uma análise critica da cultura afro-brasileira e africana em sala de aula? é preciso que se leve em consideração o fato de que a história suscita qestões que ela própria não consegue responder e de que há inúmeras interpretações possíveis dos fatos históricos. Nesse caso, a problematização é um procedimento fundamental para a educação histórica.
(SCHMIDT, 2006, p. 60).
A valorização da identidade e da diversidade étnico racial em sala de aula deve ser oportunizada aos alunos. A seguir destacamos algumas fontes, sugestões de atividades, recursos e metodologias que poderão ser utilizadas pelo professor no sentido de iniciar diálogos sobre o pertencimento étnico racial dos alunos e da história e cultura afro-brasileira e africana. O principal objetivo destas atividades é o de indicar possíveis caminhos para a superação de todas as formas de preconceito, racismo e intolerância em relação a diversidade étnico- racial brasileira e quiçá mundial.
Sugestões na outra pagina!
AFRICANA
A Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos é um documento que resultou da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V Confintea) e estabelece ações importantes relacionadas aos princípios de uma educação anti-racista. Para Confintea (1997) a Educação de Jovens e Adultos enfrenta um grande desafio, que consiste em preservar e documentar o conhecimento oral e cultural dos diferentes A educação intercultural deve promover o aprendizado e o intercâmbio de conhecimento entre e sobre diferentes culturas, em favor da paz, dos direitos humanos, das liberdades fundamentais, da democracia, da justiça, coexistência pacífica e da diversidade cultural. (CONFINTEA, 1999, p. 2).
A internet e suas ferramentas são recursos importantes na digitalização de documentos. No sentido de preservar conhecimentos ancestrais das matrizes que constituem a formação da sociedade brasileira. Além de possibilitar diálogos síncronos e assíncronos em rede entre grupos étnicos mundialmente.
Muitas escolas públicas já possuem laboratórios de informática. Mas, é preciso que o professor busque subsídios teóricos e metodológicos para a sua utilização. Uma das possibilidades é o de utilizar a internet como apoio ao ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar.
Ao trabalhar com conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana mediados pelas tecnologias o professor de história precisa “dar condições para que o aluno possa participar do processo do fazer, do construir a História”. (SCHMITD, 2006, p. 57). Portanto O papel da História consiste em orientar os sujeitos a pensarem historicamente, a constituírem uma consciência histórica, a reconhecerem as diferentes experiências históricas das sociedades e, a partir desse entendimento, compreender as situações
reais da sua vida cotidiana e do seu tempo. (CAIMI,2010,p.60).
Assim podemos afirmar que a diversidade étnico- racial brasileira não pode se constituir apenas em conhecimentos para ser lidos em texto, artigos, dissertações ou teses(on-line ou impressos) de forma conteudista. Pois os alunos e professores são sujeitos históricos e estão inseridos no processo de construção histórica da sociedade Brasileira. Portanto: “a sala de aula não é apenas um espaço onde se
transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores constroem sentidos”.
(SCHMIDT, 2006, p. 57).
Ao usar as tecnologias como suporte na construção de conhecimento, é preciso que o professor utilize-se de metodologias que possibilitem ao aluno uma problematização histórica dos conteúdos relacionados à história e cultura afro- brasileira e africana. Construir uma problemática consiste em indagações no sentido de rever os conhecimentos transmitidos historicamente e que foram e ainda são
repassados em relação aos africanos e afro-descendentes. Tais como: por que a história do continente africano ainda presente nos livros didáticos apresenta seus conteúdos de forma fragmentada? Por que as imagens perpetuadas pela historiografia tradicional dos livros didáticos representam o negro de forma
cristalizada, apático e passivo em relação ao regime escravocrata no qual foi forçadamente submetido? Por que se utiliza na maioria das vezes genericamente o termo africano para referenciar os povos, sem levar em consideração a diversidade étnico-racial dos povos que habitam o continente africano? As ilustrações presentes no livro didático na internet e na mídia em geral apresentam a diversidade étnico-racial brasileira? Por que o as representações da África no imaginário escolar são carregados de preconceitos, discriminação e estereótipos? Como a disciplina de história poderá contribuir para uma análise critica da cultura afro-brasileira e africana em sala de aula? é preciso que se leve em consideração o fato de que a história suscita qestões que ela própria não consegue responder e de que há inúmeras interpretações possíveis dos fatos históricos. Nesse caso, a problematização é um procedimento fundamental para a educação histórica.
(SCHMIDT, 2006, p. 60).
A valorização da identidade e da diversidade étnico racial em sala de aula deve ser oportunizada aos alunos. A seguir destacamos algumas fontes, sugestões de atividades, recursos e metodologias que poderão ser utilizadas pelo professor no sentido de iniciar diálogos sobre o pertencimento étnico racial dos alunos e da história e cultura afro-brasileira e africana. O principal objetivo destas atividades é o de indicar possíveis caminhos para a superação de todas as formas de preconceito, racismo e intolerância em relação a diversidade étnico- racial brasileira e quiçá mundial.
Sugestões na outra pagina!
Sugestões de Sites - Extraido do trabalho de PDE da Professora Sonia Augusta de Morais -
A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
SUGESTÕES DE SITES
Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Estadual da
Educação do Estado do Paraná: Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea
Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia.
Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/2007/
Museu Afro-brasileiro (Bahia). Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/mafro/
Portal Reparação. Disponível em: www.reparacao.salvador.ba.gov.br
Revistas: Revista Palmares on line. Disponível em: www.palmares.gov.br
Africanidades. Disponível em: http://www.africaeafricanidades
Fundação Portugal/África: Disponível em: http://memoria-africa.ua.pt/
search.aspx?q=TI%20
Blog sobre as comunidades negras do Paraná. Disponível em:
http://quilombosnoparana.spaceblog.com.br/
Museu da pessoa. Disponível em: http://www.museudapessoa.net/
MuseuVirtual/internauta/depoimento.do?action=novoDepoimento
Blog sobre a cultura afro-brasileira e africana. Disponível em:
http://www.culturaafrobrasileira.pbworks.com
2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS
Parte do Vídeo do líder Martin Luther King eu tenho um sonho. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=V6Up9PbsDoE
A construção da Igualdade I. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yBcajWhOis8
A construção da Igualdade II. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=F5XaRwBjj48
Grandes Biografias: Nelson Mandela. Disponível em: http://www.youtube.com/tch?v=IOkT4F1-Gqk
Programa Espelho - Abdias Nascimento. Disponível em: http://www.youtube.comwatch?v=0KzPSsgr9tI
Revolta da Chibata. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=f9c7sY5TNTQ
Maré da Capoeira. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NsXpnD460Us
Xadrez das Cores. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=KGyNtbqaQRg
Vista minha pele. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fNssyjM3_Y8
O povo brasileiro. Matriz Afro. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=RunAywCHqns
O Povo Brasileiro. Matriz Lusa.Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=eInVxZsr0jk
O Povo Brasileiro Matriz Tupi. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=pwQyYRGUS4c
África uma História rejeitada. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=c1P884OBMIk
2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-
raciais / Paraná. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
Caderno.pdf
Educação escolar quilombola: pilões, peneiras e conhecimento escolar /
Secretaria de Estado da Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/
nerea/arquivos/File/PDF_MIOLO_FINAL_QUILOMBOLA.pdf
Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da
Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
educando.pdf
Uma História do Negro no Brasil. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%
20brasil.pdf
Literatuta Afro-Brasileira. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/
livrosevideos/pdf/livro2_HistoriadoNegro-Simples04.08.10.pdf
Educação das Relações Étncio-Raciais. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/livro4_EducacaoeRER-04.08.10.pdf
De olho na Cultura: Pontos de Vista Afro-Brasileiros. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/de%20olho%20na%20cultura.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Ver. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno1_ModosDeVer.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Sentir. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno2_ModosDeSentir.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Interagir.Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno3_ModosDeInteragir.pdf
Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagem para a educação
étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio / Secretaria Municipal
de Educação São Paulo. Disponível em:
http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/exp/educacaoetnicoracial.pdf
Quilombos: Espaço de resistência de homens e mulheres negras (2006).
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002193.pdf
Cadernos e um almanaque da Educação de Jovens e adultos que abordam a
temática sobre a diversidade étnico racial. Disponível em:
http://silvanosulzarty.blogspot.com/2011/04/material-pedagogico.html
Coleção percepções da diferença: negros em brancos na escola: Disponível
em: http://www.usp.br/neinb/livros/vol(1).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(2).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(3).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(4).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(5).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(6).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(7).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(8).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(9).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(10).pdf
2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS
A revolta dos males. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/
sites/default/files/flash/Revolta-dos-Mal%C3%AAs_0.swf
Tambores de Engenho. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.
gov.br/sites/default/files/flash/TamboresEngenho.swf
Site para criação de uma web quest:
http://www.webeducacional.com/webquest/
Web Quest sobre Egito. Disponível em: http://www.webeducacional.com/
webquest/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=2422&id_pagina=1
Web Quest sobre o Racismo. Disponível em:
http://www.webeducacional.com/webquest/webquest/soporte_tablon_w.php?id_activdad=1041&
Plataforma Moodle para iniciantes:
http://docs.moodle.org/19/pt_br/Instala%C3%A7%C3%A3o_e_Configura%C3
%A7%C3%A3o_B%C3%A1sica_do_Moodle_para_iniciantes
Site para criação de páginas na Internet
http://www.pbworks.com
Quebra Cabeça do Mar Vermelho. Disponível em: http://www.quebra-
cabeca.com/quebra-cabeca_mar-vermelho-egito.htm
Jogos sobre o Egito. Disponível em: http://www.ojogos.com.br/jogo/
Exploracao-no-Egito.html
Jogos sobre o Antigo Egito. Disponível em: http://www.jogospuzzle.com/
puzzles-de-antigo-egito-ou-antigo-egito.html
Jogos sobre a civilização egípcia. Disponível em:
http://www.jogueaki.ig.com.br/jogos-online.php?jogo=egypcian
AFRICANA
SUGESTÕES DE SITES
Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Estadual da
Educação do Estado do Paraná: Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea
Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia.
Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/2007/
Museu Afro-brasileiro (Bahia). Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/mafro/
Portal Reparação. Disponível em: www.reparacao.salvador.ba.gov.br
Revistas: Revista Palmares on line. Disponível em: www.palmares.gov.br
Africanidades. Disponível em: http://www.africaeafricanidades
Fundação Portugal/África: Disponível em: http://memoria-africa.ua.pt/
search.aspx?q=TI%20
Blog sobre as comunidades negras do Paraná. Disponível em:
http://quilombosnoparana.spaceblog.com.br/
Museu da pessoa. Disponível em: http://www.museudapessoa.net/
MuseuVirtual/internauta/depoimento.do?action=novoDepoimento
Blog sobre a cultura afro-brasileira e africana. Disponível em:
http://www.culturaafrobrasileira.pbworks.com
2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS
Parte do Vídeo do líder Martin Luther King eu tenho um sonho. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=V6Up9PbsDoE
A construção da Igualdade I. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yBcajWhOis8
A construção da Igualdade II. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=F5XaRwBjj48
Grandes Biografias: Nelson Mandela. Disponível em: http://www.youtube.com/tch?v=IOkT4F1-Gqk
Programa Espelho - Abdias Nascimento. Disponível em: http://www.youtube.comwatch?v=0KzPSsgr9tI
Revolta da Chibata. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=f9c7sY5TNTQ
Maré da Capoeira. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NsXpnD460Us
Xadrez das Cores. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=KGyNtbqaQRg
Vista minha pele. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fNssyjM3_Y8
O povo brasileiro. Matriz Afro. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=RunAywCHqns
O Povo Brasileiro. Matriz Lusa.Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=eInVxZsr0jk
O Povo Brasileiro Matriz Tupi. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=pwQyYRGUS4c
África uma História rejeitada. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=c1P884OBMIk
2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-
raciais / Paraná. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
Caderno.pdf
Educação escolar quilombola: pilões, peneiras e conhecimento escolar /
Secretaria de Estado da Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/
nerea/arquivos/File/PDF_MIOLO_FINAL_QUILOMBOLA.pdf
Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da
Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
educando.pdf
Uma História do Negro no Brasil. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%
20brasil.pdf
Literatuta Afro-Brasileira. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/
livrosevideos/pdf/livro2_HistoriadoNegro-Simples04.08.10.pdf
Educação das Relações Étncio-Raciais. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/livro4_EducacaoeRER-04.08.10.pdf
De olho na Cultura: Pontos de Vista Afro-Brasileiros. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/de%20olho%20na%20cultura.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Ver. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno1_ModosDeVer.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Sentir. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno2_ModosDeSentir.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Interagir.Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno3_ModosDeInteragir.pdf
Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagem para a educação
étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio / Secretaria Municipal
de Educação São Paulo. Disponível em:
http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/exp/educacaoetnicoracial.pdf
Quilombos: Espaço de resistência de homens e mulheres negras (2006).
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002193.pdf
Cadernos e um almanaque da Educação de Jovens e adultos que abordam a
temática sobre a diversidade étnico racial. Disponível em:
http://silvanosulzarty.blogspot.com/2011/04/material-pedagogico.html
Coleção percepções da diferença: negros em brancos na escola: Disponível
em: http://www.usp.br/neinb/livros/vol(1).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(2).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(3).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(4).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(5).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(6).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(7).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(8).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(9).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(10).pdf
2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS
A revolta dos males. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/
sites/default/files/flash/Revolta-dos-Mal%C3%AAs_0.swf
Tambores de Engenho. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.
gov.br/sites/default/files/flash/TamboresEngenho.swf
Site para criação de uma web quest:
http://www.webeducacional.com/webquest/
Web Quest sobre Egito. Disponível em: http://www.webeducacional.com/
webquest/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=2422&id_pagina=1
Web Quest sobre o Racismo. Disponível em:
http://www.webeducacional.com/webquest/webquest/soporte_tablon_w.php?id_activdad=1041&
Plataforma Moodle para iniciantes:
http://docs.moodle.org/19/pt_br/Instala%C3%A7%C3%A3o_e_Configura%C3
%A7%C3%A3o_B%C3%A1sica_do_Moodle_para_iniciantes
Site para criação de páginas na Internet
http://www.pbworks.com
Quebra Cabeça do Mar Vermelho. Disponível em: http://www.quebra-
cabeca.com/quebra-cabeca_mar-vermelho-egito.htm
Jogos sobre o Egito. Disponível em: http://www.ojogos.com.br/jogo/
Exploracao-no-Egito.html
Jogos sobre o Antigo Egito. Disponível em: http://www.jogospuzzle.com/
puzzles-de-antigo-egito-ou-antigo-egito.html
Jogos sobre a civilização egípcia. Disponível em:
http://www.jogueaki.ig.com.br/jogos-online.php?jogo=egypcian
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Contos Africanos - Amigos, mas não para sempre - A lenda do dia e da noite - O Curupira
Amigos , mas não para sempre!
terça-feira, 21 de agosto de 2012
O ambiente escolar frente às discriminações e a promoção da igualdade
O ambiente escolar frente às discriminações e a promoção da igualdade
Daquilo que vimos refletindo até aqui, fica evidente que a escola é instituição-parte da sociedade e por isso não poderia se isentar dos benefícios ou das mazelas produzidos por essa mesma sociedade. A escola é, portanto, influenciada pelos modos de pensar e de se relacionar da/na sociedade, ao mesmo tempo em que os influencia, contribuindo para suas transformações. Ao identificarmos o cenário de discriminações e preconceitos, vemos no espaço da escola as possibilidades de particular contribuição para alteração desse processo. A escola, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por abrigar distintas diversidades (de origem, de gênero, sexual, étnico-racial, cultural etc), torna-se responsável juntamente com estudantes, familiares, comunidade, organizações governamentais e não governamentais – por construir caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. Educar para a valorização da diversidade não é, portanto, tarefa apenas daqueles/as que fazem parte do coti- diano da escola; é responsabilidade de toda a sociedade e do Estado. Compreendemos que não se faz uma educação de qualidade sem uma educação cidadã, uma educação que valorize a diversidade. Reconhecemos, porém, que a escola tem uma antiga tra- jetória normatizadora e homogeinizadora que precisa ser revista. O ideal de homogeinização levava a crer que os/as estudantes negros/as, indígenas, transexuais, lésbicas, meninos e meni- nas deveriam se adaptar às normas e à normalidade. Com a repetição de imagens, linguagens, contos e repressão aos comportamentos “anormais” (ser canhoto, por exemplo) se levariam os “desviantes” à integração ao grupo, passando da minimização à eliminação das diferenças . 31 (defeitos). E o que seria normal? Ser homem-macho? Ser mulher feminina? Ser negro quase branco? Ser gay sem gestos “afetados”? Espera-se que o discriminado se esforce e adapte-se às regras para que ele, o diferente, seja tratado como “igual”. Nessa visão, “se o aluno for eliminando suas singularidades indesejáveis, será aceito em sua plenitude” (Castro, 2006, p 217). Essa concepção de educação justificou e justifica, ainda hoje, a fala de educadores e educa- doras, os quais, ainda que reconheçam a existência de discriminações dentro e fora da es- cola, acreditam que é melhor “ficar em silêncio”. Falar do tema seria acordar preconceitos antes adormecidos, podendo provocar um efeito contrário: em vez de reduzir os preconceitos, aumentá-los. E, nos silêncios, no “currículo explícito e oculto”, vão se reproduzindo desigual- dades. Quando a escola não oferece possibilidades concretas de legitimação das diversidades (nas falas, nos textos escolhidos, nas imagens veiculadas na escola etc) o que resta aos alunos e alunas, senão a luta cotidiana para adaptar-se ao que esperam deles/as ou conformar-se com o status de “desviante” ou reagir aos xingamentos e piadinhas e configurar entre os indiscipli- nados? E, por último, abandonar a escola. Moema Toscano destaca “o peso da educação formal [escola] na manutenção dos padrões discri- minatórios, herdados da sociedade patriarcal”. Nos anos de 1970 e 1980, o Movimento Feminis- ta assim refletia sobre a questão de gênero no ensino: “o alvo principal [...] era a denúncia quanto à existência de práticas abertamente sexistas nas escolas, com a tolerância, quando não com a cumplicidade, de pais e professores. Estes, em ge- ral, não se apercebiam do peso de seu papel na reprodução dos padrões tradicionais, conserva- dores, que persistiam na educação, apesar de seu aparente compromisso com a modernidade e com a democracia” (LARKIN, Elisa. Sankofa: educação e identidade afro-descendentes, 2002) Falando sobre educação cidadã, Mary Garcia Castro, pesquisadora da Unesco, nos traz a se- guinte reflexão: “Há que se estimular os professores [e professoras] para estarem alertas, para o exercício de uma educação por cidadanias e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela, em uma brigada vigilante anti-racista, anti-sexista, [anti-homofóbica] e de respeito aos di- reitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo (...). O racismo, o sexismo, [a homofobia], o adultismo que temos em nós se manifesta de forma sutil; não é necessariamente intencional e percebido, mas dói, é sofrido por quem os recebe, então são violências. E marca de forma indelével as vítimas que de alguma forma somos todos nós, mas sempre alguns, mais que os outros, mulheres, os negros, os mais jovens e os mais pobres (Castro, 2005)”. . 32 A diversidade no espaço escolar não pode ficar restrita às datas comemorativas, ou pior, invisibilizada. Pretendemos contribuir, neste curso, para que avancemos na reflexão de que a diversidade não se trata de “mais um assunto” jogado nas costas dos/das educadores/as; não se trata de mais um assunto para roubar tempo e espaço para trabalhar os “conteúdos”. Estamos reafirmando que o currículo escolar não é neutro. A diversidade está presente em cada entrelinha, em cada imagem, em cada dado, nas diferentes áreas do conhecimento, valorizando-a ou negando-a. É no ambiente escolar que as diversidades podem ser respeitadas ou negadas. É da relação entre educadores/as, entre estes/as e os/as educandos/as e entre os educandos/as que nascerá a aprendizagem da convivência e do respeito à diversidade. “A diversidade, devidamen- te reconhecida, é um recurso social dotado de alta potencialidade pedagógica e libertadora. A sua valorização é indispensável para o desenvolvimento e a inclusão de todos os indivíduos. Políticas socioeducacionais e práticas pedagógicas inclusivas, voltadas a garantir a permanên- cia, a formação de qualidade, a igualdade de oportunidades e o reconhecimento das diversas orientações sexuais e identidades de gênero [e étnico-raiciais], contribuem para a melhoria do contexto educacional e apresentam um potencial transformador que ultrapassa os limites da escola, em favor da consolidação da democracia” (Texto-base da Conferência Nacional de LGBT – Direitos Humanos e Políticas Públicas: o caminho para garantir a cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, p. 19, 2008) É no ambiente escolar que os/as estudantes podem construir suas identidades individuais e de grupo, podem exercitar o direito e o respeito à diferença. As reflexões que fizemos até aqui e que propomos neste curso pretendem desvelar o currículo oculto que, ao excluir as diversi- dades de gênero, étnico-racial e de orientação sexual, entre outras, legitima as desigualdades e as violências decorrentes delas. Propomos que educadores e educadoras observem o espaço escolar, quem o compõe, as relações que se estabelecem nesse espaço, quem tem voz e quem não tem, os materiais didáticos adotados nas diferentes áreas do conhecimento, as imagens impressas nas paredes das salas de aula, enfim, como a diversidade está representada, como e o quanto é valorizada. Faz-se necessário contextualizar o currículo, “cultivar uma cultura de abertura ao novo, para ser capaz de absorver e reconhecer a importância da afirmação da identidade, levando em conta os valores culturais” dos/as estudantes e seus familiares, favorecendo que estudantes e educadores/as respeitem os valores positivos que emergem do confronto dessas diferenças, possibilitando, ainda, desativar a carga negativa e eivada de preconceitos que marca a visão discriminatória de grupos sociais, com base em sua origem étnico-racial, suas crenças religio- sas, suas práticas culturais, seu modo de viver a sexualidade.1 1. MOURA, Glória. O Direito à Defesa. In: MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. SECAD / MEC, Brasília, 2005, p. 69-82. . 33 Trata-se, portanto, de tarefa transdisciplinar, pela qual todos os educadores e educadoras são responsáveis. Cada área do conhecimento pode e tem a contribuir para que as realidades de discriminação sejam desveladas, seja recuperando os processos históricos, seja analisando es- tatísticas, seja numa leitura crítica da literatura ou na inclusão de autores de grupos discrimi- nados ou que abordem o tema. Seja, ainda, na análise das ciências biológicas e naturalização das desigualdades. Espera-se, portanto, que uma prática educativa de enfrentamento das desigualdades e valori- zação da diversidade vá além, seja capaz de promover diálogos, a convivência e o engajamento na promoção da igualdade. Não se trata, simplesmente, de desenvolver metodologias para trabalhar a diversidade e tampouco com “os diversos”. É, antes de tudo, rever as relações que se dão no ambiente escolar na perspectiva do respeito à diversidade e de construção da igualda- de, contribuindo para a superação das assimetrias nas relações entre homens e mulheres, entre negros/as e brancos/as, entre brancos/as e indígenas entre homossexuais e heterossexuais e para a qualidade da educação para todos e todas. É no ambiente escolar que crianças e jovens podem se dar conta de que somos todos diferentes e que é a diferença, e não o temor ou a indiferença, que deve atiçar a nossa curiosidade. E mais: é na escola que crianças e jovens podem ser, juntamente com os professores e as professoras, promotores e promotoras da transformação do Brasil em um país respeitoso, orgulhoso e disseminador da sua diversidade. Concluindo Os textos trouxeram uma reflexão sobre a diversidade em nosso país. Você pode observar que os preconceitos são tão antigos quanto as diversidades e que o conhecimento é uma das possibilidades de “deslocar” nossas visões, de “desconstruir” as imagens estereotipadas acerca de alguns grupos. Você notou que há muitas discriminações e que muitos são os aspectos a serem abordados. Este curso priorizará as temáticas de gênero, raça/etnia e sexualidade por reconhecer a dívida histórica na abordagem desses temas no ambiente escolar. Este módulo entrecruzou essas temáticas e mostrou a necessidade de estudos específicos - previstos para os três módulos subseqüentes - para facilitar a abordagem dos problemas e dos desafios a serem vencidos, assim como para mostrar os avanços relativos às questões que envolvem gênero, sexualidade e orientação sexual, etnia/raça. . 34 Neste curso, suas experiências como indivíduo e como educador e educadora estarão presentes o tempo todo: sua história, suas percepções, seus receios, seus sentimentos, seus conhecimen- tos, suas práticas. Essa metodologia pretende oferecer maiores subsídios para que, em diferentes situações, você possa se valer de sua experiência e de novos conhecimentos, contando que estes o/a ajudem a resolver situações de conflito e também que o estimulem a propor novos olhares e ações, a partir da diversidade de gênero, raça/etnia e sexualidade no ambiente escolar.
Bibliografia
AMBROSETTI, Neusa Banhara. O “eu” e o “nós”: trabalhando com a diversidade em sala de aula. In: ANDRÉ, Marli (org.). Pedago-
gia das diferenças na sala de aula. 3. ed. São Paulo. Papirus, 2002. p. 81-105.
IBEAC - Ministério da Justiça. “100% Direitos Humanos”. São Paulo, 2002 – a publicação, disponível em pdf, no site www.ibeac.org.br,
numa linguagem simples, aborda temas relativos à diversidade, sugere vídeos e atividades que podem ser levados para a sala de aula.
LIMA, Maria Nazaré Mota de (org). Escola Plural – a diversidade está na sala de aula. Salvador. Cortez: UNICEF – CEAFRO, 2006.
CASTRO, M.G., Gênero e Raça: desafios à escola. In: SANTANA, M.O. (Org) Lei 10.639/03 – educação das relações étnico-raciais e
para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação fundamental. Pasta de Texto da Professora e do Professor.
Salvador: Prefeitura Municipal de Salvador, 2005.
MCLAREN, Peter, Multiculturalismo Crítico. Instituto Paulo Freire. São Paulo. Cortez Editora, 1997.
MOURA, Glória. O Direito à Diferença. In: MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola.SECAD/MEC, Brasília, 2005, p.69-82.
Webibliografia
www.presidencia.gov.br/sedh
www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/
www.presidencia.gov.br/seppir
www.mec.gov.br/secad
www.unidadenadiversidade.org.br - oferece artigos, imagens e práticas educacionais sobre diversidade de gênero e raça.
http://www.cultura.gov.br/politicas/identidade_e_diversidade/index.php - apresenta as políticas públicas nacionais de promoção da
diversidade.
Vídeos
CRP/SP – Gravação do Programa Diversidade – é uma coleção de programas que aborda o tema da diversidade sobre diferentes
aspectos. No YouTube, encontram-se vários desses programas que você consegue acessar se copiar e colar “CRP/SP – Programa
Diversidade” na caixa de busca. Alternativamente, você pode adquirir vídeos ou DVDs desse programa no link http://www.crpsp.
org.br/a_servi/produtos_projetos/fr_produtos_projetos_adquirir.htm. Nesse mesmo link, você tem acesso à lista de materiais sobre
diversidade, sempre acompanhados de resenha.
Daquilo que vimos refletindo até aqui, fica evidente que a escola é instituição-parte da sociedade e por isso não poderia se isentar dos benefícios ou das mazelas produzidos por essa mesma sociedade. A escola é, portanto, influenciada pelos modos de pensar e de se relacionar da/na sociedade, ao mesmo tempo em que os influencia, contribuindo para suas transformações. Ao identificarmos o cenário de discriminações e preconceitos, vemos no espaço da escola as possibilidades de particular contribuição para alteração desse processo. A escola, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por abrigar distintas diversidades (de origem, de gênero, sexual, étnico-racial, cultural etc), torna-se responsável juntamente com estudantes, familiares, comunidade, organizações governamentais e não governamentais – por construir caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. Educar para a valorização da diversidade não é, portanto, tarefa apenas daqueles/as que fazem parte do coti- diano da escola; é responsabilidade de toda a sociedade e do Estado. Compreendemos que não se faz uma educação de qualidade sem uma educação cidadã, uma educação que valorize a diversidade. Reconhecemos, porém, que a escola tem uma antiga tra- jetória normatizadora e homogeinizadora que precisa ser revista. O ideal de homogeinização levava a crer que os/as estudantes negros/as, indígenas, transexuais, lésbicas, meninos e meni- nas deveriam se adaptar às normas e à normalidade. Com a repetição de imagens, linguagens, contos e repressão aos comportamentos “anormais” (ser canhoto, por exemplo) se levariam os “desviantes” à integração ao grupo, passando da minimização à eliminação das diferenças . 31 (defeitos). E o que seria normal? Ser homem-macho? Ser mulher feminina? Ser negro quase branco? Ser gay sem gestos “afetados”? Espera-se que o discriminado se esforce e adapte-se às regras para que ele, o diferente, seja tratado como “igual”. Nessa visão, “se o aluno for eliminando suas singularidades indesejáveis, será aceito em sua plenitude” (Castro, 2006, p 217). Essa concepção de educação justificou e justifica, ainda hoje, a fala de educadores e educa- doras, os quais, ainda que reconheçam a existência de discriminações dentro e fora da es- cola, acreditam que é melhor “ficar em silêncio”. Falar do tema seria acordar preconceitos antes adormecidos, podendo provocar um efeito contrário: em vez de reduzir os preconceitos, aumentá-los. E, nos silêncios, no “currículo explícito e oculto”, vão se reproduzindo desigual- dades. Quando a escola não oferece possibilidades concretas de legitimação das diversidades (nas falas, nos textos escolhidos, nas imagens veiculadas na escola etc) o que resta aos alunos e alunas, senão a luta cotidiana para adaptar-se ao que esperam deles/as ou conformar-se com o status de “desviante” ou reagir aos xingamentos e piadinhas e configurar entre os indiscipli- nados? E, por último, abandonar a escola. Moema Toscano destaca “o peso da educação formal [escola] na manutenção dos padrões discri- minatórios, herdados da sociedade patriarcal”. Nos anos de 1970 e 1980, o Movimento Feminis- ta assim refletia sobre a questão de gênero no ensino: “o alvo principal [...] era a denúncia quanto à existência de práticas abertamente sexistas nas escolas, com a tolerância, quando não com a cumplicidade, de pais e professores. Estes, em ge- ral, não se apercebiam do peso de seu papel na reprodução dos padrões tradicionais, conserva- dores, que persistiam na educação, apesar de seu aparente compromisso com a modernidade e com a democracia” (LARKIN, Elisa. Sankofa: educação e identidade afro-descendentes, 2002) Falando sobre educação cidadã, Mary Garcia Castro, pesquisadora da Unesco, nos traz a se- guinte reflexão: “Há que se estimular os professores [e professoras] para estarem alertas, para o exercício de uma educação por cidadanias e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela, em uma brigada vigilante anti-racista, anti-sexista, [anti-homofóbica] e de respeito aos di- reitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo (...). O racismo, o sexismo, [a homofobia], o adultismo que temos em nós se manifesta de forma sutil; não é necessariamente intencional e percebido, mas dói, é sofrido por quem os recebe, então são violências. E marca de forma indelével as vítimas que de alguma forma somos todos nós, mas sempre alguns, mais que os outros, mulheres, os negros, os mais jovens e os mais pobres (Castro, 2005)”. . 32 A diversidade no espaço escolar não pode ficar restrita às datas comemorativas, ou pior, invisibilizada. Pretendemos contribuir, neste curso, para que avancemos na reflexão de que a diversidade não se trata de “mais um assunto” jogado nas costas dos/das educadores/as; não se trata de mais um assunto para roubar tempo e espaço para trabalhar os “conteúdos”. Estamos reafirmando que o currículo escolar não é neutro. A diversidade está presente em cada entrelinha, em cada imagem, em cada dado, nas diferentes áreas do conhecimento, valorizando-a ou negando-a. É no ambiente escolar que as diversidades podem ser respeitadas ou negadas. É da relação entre educadores/as, entre estes/as e os/as educandos/as e entre os educandos/as que nascerá a aprendizagem da convivência e do respeito à diversidade. “A diversidade, devidamen- te reconhecida, é um recurso social dotado de alta potencialidade pedagógica e libertadora. A sua valorização é indispensável para o desenvolvimento e a inclusão de todos os indivíduos. Políticas socioeducacionais e práticas pedagógicas inclusivas, voltadas a garantir a permanên- cia, a formação de qualidade, a igualdade de oportunidades e o reconhecimento das diversas orientações sexuais e identidades de gênero [e étnico-raiciais], contribuem para a melhoria do contexto educacional e apresentam um potencial transformador que ultrapassa os limites da escola, em favor da consolidação da democracia” (Texto-base da Conferência Nacional de LGBT – Direitos Humanos e Políticas Públicas: o caminho para garantir a cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, p. 19, 2008) É no ambiente escolar que os/as estudantes podem construir suas identidades individuais e de grupo, podem exercitar o direito e o respeito à diferença. As reflexões que fizemos até aqui e que propomos neste curso pretendem desvelar o currículo oculto que, ao excluir as diversi- dades de gênero, étnico-racial e de orientação sexual, entre outras, legitima as desigualdades e as violências decorrentes delas. Propomos que educadores e educadoras observem o espaço escolar, quem o compõe, as relações que se estabelecem nesse espaço, quem tem voz e quem não tem, os materiais didáticos adotados nas diferentes áreas do conhecimento, as imagens impressas nas paredes das salas de aula, enfim, como a diversidade está representada, como e o quanto é valorizada. Faz-se necessário contextualizar o currículo, “cultivar uma cultura de abertura ao novo, para ser capaz de absorver e reconhecer a importância da afirmação da identidade, levando em conta os valores culturais” dos/as estudantes e seus familiares, favorecendo que estudantes e educadores/as respeitem os valores positivos que emergem do confronto dessas diferenças, possibilitando, ainda, desativar a carga negativa e eivada de preconceitos que marca a visão discriminatória de grupos sociais, com base em sua origem étnico-racial, suas crenças religio- sas, suas práticas culturais, seu modo de viver a sexualidade.1 1. MOURA, Glória. O Direito à Defesa. In: MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. SECAD / MEC, Brasília, 2005, p. 69-82. . 33 Trata-se, portanto, de tarefa transdisciplinar, pela qual todos os educadores e educadoras são responsáveis. Cada área do conhecimento pode e tem a contribuir para que as realidades de discriminação sejam desveladas, seja recuperando os processos históricos, seja analisando es- tatísticas, seja numa leitura crítica da literatura ou na inclusão de autores de grupos discrimi- nados ou que abordem o tema. Seja, ainda, na análise das ciências biológicas e naturalização das desigualdades. Espera-se, portanto, que uma prática educativa de enfrentamento das desigualdades e valori- zação da diversidade vá além, seja capaz de promover diálogos, a convivência e o engajamento na promoção da igualdade. Não se trata, simplesmente, de desenvolver metodologias para trabalhar a diversidade e tampouco com “os diversos”. É, antes de tudo, rever as relações que se dão no ambiente escolar na perspectiva do respeito à diversidade e de construção da igualda- de, contribuindo para a superação das assimetrias nas relações entre homens e mulheres, entre negros/as e brancos/as, entre brancos/as e indígenas entre homossexuais e heterossexuais e para a qualidade da educação para todos e todas. É no ambiente escolar que crianças e jovens podem se dar conta de que somos todos diferentes e que é a diferença, e não o temor ou a indiferença, que deve atiçar a nossa curiosidade. E mais: é na escola que crianças e jovens podem ser, juntamente com os professores e as professoras, promotores e promotoras da transformação do Brasil em um país respeitoso, orgulhoso e disseminador da sua diversidade. Concluindo Os textos trouxeram uma reflexão sobre a diversidade em nosso país. Você pode observar que os preconceitos são tão antigos quanto as diversidades e que o conhecimento é uma das possibilidades de “deslocar” nossas visões, de “desconstruir” as imagens estereotipadas acerca de alguns grupos. Você notou que há muitas discriminações e que muitos são os aspectos a serem abordados. Este curso priorizará as temáticas de gênero, raça/etnia e sexualidade por reconhecer a dívida histórica na abordagem desses temas no ambiente escolar. Este módulo entrecruzou essas temáticas e mostrou a necessidade de estudos específicos - previstos para os três módulos subseqüentes - para facilitar a abordagem dos problemas e dos desafios a serem vencidos, assim como para mostrar os avanços relativos às questões que envolvem gênero, sexualidade e orientação sexual, etnia/raça. . 34 Neste curso, suas experiências como indivíduo e como educador e educadora estarão presentes o tempo todo: sua história, suas percepções, seus receios, seus sentimentos, seus conhecimen- tos, suas práticas. Essa metodologia pretende oferecer maiores subsídios para que, em diferentes situações, você possa se valer de sua experiência e de novos conhecimentos, contando que estes o/a ajudem a resolver situações de conflito e também que o estimulem a propor novos olhares e ações, a partir da diversidade de gênero, raça/etnia e sexualidade no ambiente escolar.
Bibliografia
AMBROSETTI, Neusa Banhara. O “eu” e o “nós”: trabalhando com a diversidade em sala de aula. In: ANDRÉ, Marli (org.). Pedago-
gia das diferenças na sala de aula. 3. ed. São Paulo. Papirus, 2002. p. 81-105.
IBEAC - Ministério da Justiça. “100% Direitos Humanos”. São Paulo, 2002 – a publicação, disponível em pdf, no site www.ibeac.org.br,
numa linguagem simples, aborda temas relativos à diversidade, sugere vídeos e atividades que podem ser levados para a sala de aula.
LIMA, Maria Nazaré Mota de (org). Escola Plural – a diversidade está na sala de aula. Salvador. Cortez: UNICEF – CEAFRO, 2006.
CASTRO, M.G., Gênero e Raça: desafios à escola. In: SANTANA, M.O. (Org) Lei 10.639/03 – educação das relações étnico-raciais e
para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação fundamental. Pasta de Texto da Professora e do Professor.
Salvador: Prefeitura Municipal de Salvador, 2005.
MCLAREN, Peter, Multiculturalismo Crítico. Instituto Paulo Freire. São Paulo. Cortez Editora, 1997.
MOURA, Glória. O Direito à Diferença. In: MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola.SECAD/MEC, Brasília, 2005, p.69-82.
Webibliografia
www.presidencia.gov.br/sedh
www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/
www.presidencia.gov.br/seppir
www.mec.gov.br/secad
www.unidadenadiversidade.org.br - oferece artigos, imagens e práticas educacionais sobre diversidade de gênero e raça.
http://www.cultura.gov.br/politicas/identidade_e_diversidade/index.php - apresenta as políticas públicas nacionais de promoção da
diversidade.
Vídeos
CRP/SP – Gravação do Programa Diversidade – é uma coleção de programas que aborda o tema da diversidade sobre diferentes
aspectos. No YouTube, encontram-se vários desses programas que você consegue acessar se copiar e colar “CRP/SP – Programa
Diversidade” na caixa de busca. Alternativamente, você pode adquirir vídeos ou DVDs desse programa no link http://www.crpsp.
org.br/a_servi/produtos_projetos/fr_produtos_projetos_adquirir.htm. Nesse mesmo link, você tem acesso à lista de materiais sobre
diversidade, sempre acompanhados de resenha.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Educação Física - Professora Leda Beatriz Laurensi
TRABALHOS DOS ALUNOS DOS 8º ANOS
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Esportes individuais
Formula 1: Lewis Hamilton é o segundo campeão mundial mais jovem da história (foi superado esta temporada por Sebastian Vettel). Este ano, o inglês terminou a competição na quarta posição Atletismo: Aída Santos foi a primeira atleta brasileira a chegar próxima de uma medalha olímpica. Em Tóquio, 1964, a carioca ficou na quarta posição no salto em altura, com 1,74m, mesmo com o pé torcido
Atletismo: Aída Santos foi a primeira atleta brasileira a chegar próxima de uma medalha olímpica. Em Tóquio, 1964, a carioca ficou na quarta posição no salto em altura, com 1,74m, mesmo com o pé torcido
Primeira atleta: Ketleyn Quadros foi a primeira brasileira a conseguir uma medalha individual para o país. A judoca ficou com o bronze nas Olimpíadas da China, em 2008
Ginastica: Daiane dos Santos é a maior ginasta de todos os tempos no Brasil e consegui até mesmo batizar um movimento com seu sobrenome
Golf: Em um esporte dominado por brancos, Tiger Woods se destacou e liderou por muito tempo o ranking mundial de golfe.
http://esportes.r7.com/mais-esportes/fotos/os-negros-que-fizeram-historia-no-esporte-20101120-5.html#fotos
Aluno : Giovani Girardi 8º Ano
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Alguns Negros que fizeram Historia No Mundo
Os negros
fizeram história no futebol,mo século passado,Pelé e tido como um
atleta dessa modalidade.
No basquete
Michael Jordan,conseguiu 6 títulos na NBA e foi considerado o
jogador mais valioso nas conquistas.
Lewis
Hamilton é o segundo campeão mundial mais jovem da história (foi
superado esta temporada por Sebastian Vettel). Este ano, o inglês
terminou o campeonato na 4 posição.
Em um
esporte dominado por brancos, Tiger Woods se destacou e liderou por
muito tempo o ranking mundial de golfe.
Além da
técnica insuperável, cassius Clay sempre foi um líder para os
negros norte-americanos, se recusando, inclusive a lutar na Guerra do
Vietnã. O boxeador se converteu ao islamismo e mudou seu nome
para Muhammad Ali
Aida Santos
foi a primeira atleta brasileira a chegar próxima de uma medalha
olímpica. Em Tóquio, 1964, a carioca ficou na quarta posição no
salto em altura, com 1,74m, mesmo com o pé torcido.
As irmãs
Serena e Venus Willians são algumas das maiores tenistas da
história. Campeãs de diversos torneios, as duas são destaque da
modalidade durante a última década
João Mielki 8 ano
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Esporte Individual
ATLETISMO
O atleta compete em provas combinadas ou individuais .São provas de corrida,arremessos,lançamentos e saltos.As provas ocorrem em uma pista oval de 400
metros ou nas provas de campo.Cada prova requer uma ou mais ccapacidadeees fisicas
específica do atleta velocidade,força,flexibilidade entre outros,sãomateriais utilizados
no atletismo:dardo,martelo,disco,peso,vara,barreira obstáculo,colchoes etc.
PRAIA GRANDE - O Brasil conquistou um novo recorde mundial, com o corredor Kleberson Davide, que obteve a marca de 1min44s67 no 2º Torneio FPA, realizado em Praia Grande, neste sábado. Com este tempo, ele superou o sul-africano Mbulaeni Mulaudzi, que possuia 1min44s81, e é o novo detentor do recorde dos 800m da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
Http.//ptwikipédia.org/wiki/atletismo http://esporte.ig.com.br/mais/2009/04/06/corredor+brasileiro+bate+recorde+mundial+dos+800m+5378004.html
Aluno:João Vyctor da Silva Andrade. N:16 8º ano B 20/08/2012
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Esporte Coletivo
BASQUETE
Nome completo Michael Jeffrey Jordan
Data de nasc. 17 de fevereiro de 1963 (49 anos)
Local de nasc. Nova York, Nova York, Estados Unido ,
Altura 1,98 m
Peso 98 kg
Informações no clube
Clube atual aposentado
Posição ala - armador
Clubes de juventude
1981–1984 Carolina do Norte
Clubes profissionais
Ano Clubes Partidas
1984 - 1993 e CHICAGO BULLS 930
1995 - 1998
2001 - 2003 WASHINGTON WIZARDS 140
Esporte coletivo: Futebol
Nome completo Ronaldo de Assis Moreira
Data de nasc. 21 de Março de 1980 (32 anos)
Local de nasc. Porto Alegre (RS), Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,82 m[1]
Peso 80 kg[1]
Pé Destro
Apelido Ronaldinho, Gaúcho, Dinho, R10,
Showman, R49
Informações profissionais
Clube atual Brasil Atlético Mineiro
Número 49
Posição Meia e atacante
Clubes de juventude
1987–1998 Brasil Grêmio
Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos (golos)
1998–2001 GREMIO
2001–2003 SAINT-GERMAIN
2003–2008 BARCELONA
2008–2010 MILAN
2011–2012 FLAMENGO
2012– ATLETICO MINEIRO
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Jordan)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronaldinho_Ga%C3%BAcho)
NOME:Bruno/Gustavo N°:1/11 ANO:8°B DATA:20/08/2012
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( Esporte Individual atletismo)
Usain St. Leo Bolt
Nasceu em Trelawng em 21 de agosto de 1986 é um atlta jamaicado.Considerado o homem amais veloz de todos os tempos,campeão olimpico e mundial.
Nos 100 metros rasos estabeleceu o reconde mundial três vezes, marcando 9,72 segundos.no Reebok Grand Prix de Atletismo de Nova Iorque
em 2008, depois 9,69s na final olímpica em Pequim 2008 e obtendo 9,58 segundos no Campeonato Mundial de Atletismo de 2009, em Berlim.
Nos 200 metros rasos, bateu o recorde mundial com 19,30 segundos, superando a antiga marca do ex-atleta norte-americano Michael Johnson que era de 19,32 s, na final olímpica em Pequim 2008. Em Berlim, em 2009, Usain Bolt quebrou seu próprio recorde, ao estabelecer nova marca mundial de 19s19, durante o Campeonato Mundial de Atletismo .
Com a ajuda de Asafa Powell, Michael Frater e Nesta Carter, conquistou o revezamento 4x100 metros.
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Pequim 2008 100 m
Ouro Pequim 2008 200 m
Ouro Pequim 2008 4x100 m
Ouro Londres 2012 100 m
Ouro Londres 2012 200 m
Ouro Londres 2012 4x100 m
Campeonatos Mundiais
Ouro Berlim 2009 100 m
Ouro Berlim 2009 200 m
Ouro Berlim 2009 4x100 m
Ouro Daegu 2011 200 m
Ouro Daegu 2011 4x100 m
Prata Osaka 2007 200 m
Prata Osaka 2007 4x100 m
Fontes : http://pt.wikipedia.org/wiki/Usain_Boltvv
Imagem : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Usain_Bolt_smiling_Berlin_2009.JPG :
Aluno(a): Camylla Toscan dos Santos Nº : o2 Ano: 8º B
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
ESCOLA ESTADUAL
CRISTO REI
ALUNO: EMERSON
DOUGLAS ZONTA DOS SANTOS - 8ºB
ESPORTE INDIVIDUAL –
GINÁSTICA ARTÍSTICA
A
ginasta Gabrielle Douglas mostra o seu ouro no individual geral nas
Olimpíadas de Londres.
Gabrielle liderou a competição
desde o primeiro aparelho quando fez um salto sobre o cavalo cravado
que lhe deu a nota 15,966. Teve o terceiro melhor desempenho nas
barras assimétricas, o que a manteve na ponta. E, na trave, executou
um salto com giro do corpo sem erros e também conseguiu a melhor
nota.
Sem cometer erros graves no solo,
ela conseguiu somar um total de 62,232. Ainda faltava a apresentação
da russa Victorina Komova. Seu desempenho foi melhor do que o de
Gabrielle, mas não o suficiente para superar a distância entre as
duas. No total, ela somou 61,973.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
TRABALHOS DOS ALUNOS DOS 9º ANOS
Nome: Jonas A.B. Muller Nº:17 série: 9º B
Reggae
Reggae é um genero musical desenvolvido originalmente na jamaica do fim da decada de 1960. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.
As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
É comemorado em 11 de maio o Dia Nacional do Reggae. Esta data foi escolhida, pois foi num dia 11 de maio que faleceu Bob Marley, o principal representante da história do Reggae. A lei que instituiu esta data foi sansionada pela presidente do Brasil Dilma Rousseff em 14 de maio de 2012.
Nome: Jonas A.B. Muller Nº:17 série: 9º B
Reggae é um genero musical desenvolvido originalmente na jamaica do fim da decada de 1960. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.
As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
É comemorado em 11 de maio o Dia Nacional do Reggae. Esta data foi escolhida, pois foi num dia 11 de maio que faleceu Bob Marley, o principal representante da história do Reggae. A lei que instituiu esta data foi sansionada pela presidente do Brasil Dilma Rousseff em 14 de maio de 2012.
TRABALHO DE EDUCAÇAO FISICA
O que é o Reggae?
O Reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados. Reggae no Brasil Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso. Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.
Você sabia? - É comemorado em 11 de maio o Dia Nacional do Reggae. Esta data foi escolhida, pois foi num dia 11 de maio que faleceu Bob Marley, o principal representante da história do Reggae. A lei que instituiu esta data foi sansionada pela presidente do Brasil Dilma Rousseff em 14 de maio de 2012.
BOB MARLEY
O mês do reggae na Jamaica é Fevereiro,por causa que o saudoso astro do reggae Bob Marley nasceu em 6 de Fevereiro, e celebra a lendária musica da ilha, incluindo as melodias de Bob Marley .Fevereiro se utiliza como o Mês do Reggae em Jamaica, no qual os fanáticos podem celebrar a música em seu próprio lugar de nascimento. Todo este mês se levarão a cabo uma série de atividades relacionadas com o reggae ao longo da ilha com muitos eventos que se celebrarão na cidade capital de Kingston. Este ano o Mês do Reggae comemorou o qüinquagésimo aniversário da independência com o tema “Reggae 50- O Coração e a Alma da Jamaica”. As atividades do Mês do Reggae de Jamaica foram organizadas pela Associação de Indústria de Jamaica de Reggae (JaRIA) e inclui uma sessão de assinaturas da série de ‘Noites de Reggae’.As Noites de Reggae foram efetuadas todas as quartas-feiras em Fevereiro em Kingston no anfiteatro situado no Instituto Universitário Edna Manley de Artes Visuais e Representações. Estas noites especiais compreendem uma grande variedade de gêneros musicais que incluiram música clássica, jazz, mentó e ska, um gênero que foi popularizado por artistas como No Doubt e a falecida Amy Winehouse.
Nome:Christopher N°:4 9°B Professora:Leda http://www.suapesquisa.com/reggae/ http://reggaespotlights.blogspot.com.br/search/label/Bob%20Marley
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Nome: Jonas A.B. Muller Nº:17 série: 9º B
Reggae
Reggae é um genero musical desenvolvido originalmente na jamaica do fim da decada de 1960. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.
As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
É comemorado em 11 de maio o Dia Nacional do Reggae. Esta data foi escolhida, pois foi num dia 11 de maio que faleceu Bob Marley, o principal representante da história do Reggae. A lei que instituiu esta data foi sansionada pela presidente do Brasil Dilma Rousseff em 14 de maio de 2012.
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Samba
O samba é um gênero musical do qual deriva um tipo de dança, de raízes africanas (Angola) surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras.Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do sério XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que trazidos da África e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da UNESCO foi uma das bases para o samba carioca.
Apesar de existir em várias partes do país - especialmente nos Estados da Bahia do Maranhão de Minas Gerais e de São Paulo- sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde esse formato de samba nasceu e se desenvolveu entre o final do sério XIX e as primeiras décadas do sério XX. Foi no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, que a dança praticada pelos escravos libertos entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular.Tradicionalmente, esse samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim.
Maxixe: O Maxixe (também conhecido como Tango brasileiro) é um tipo de dança de salão brasileira criada pelos negros que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. Dançava-se acompanhada da forma musical do mesmo nome, contemporânea da polca e dos princípios do choro e que contou com compositores como Ernesto Nazareth e Patápio Silva. Mas o maior nome na composição de maxixes foi, sem dúvida, o da maestrina Chiquinha Gonzaga.
Teve a sua origem no Rio de Janeiro na década de 1870, mais ou menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do lundu, das polcas e das habaneras.
Lundu: O lundu ou lundum é um gênero musical contemporâneo e uma dança brasileira de origem africana que possuía forte caráter sensual e batida rítmica dançante. Foi criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos ao Brasil de Angola e influenciada por ritmos portugueses. Basicamente era dançado por dois bailarinos que, no centro de uma roda, sapateavam, mexiam os quadris e davam as tradicionais "umbigadas".
Xote: Xote (também escrito xótis, chóte ou chótis) é um ritmo musical binário ou quaternário e uma dança de salão de origem centroeuropeu. É um ritmo/dança muito executado no forró.
ALUNA: HELOISA ANTUNES POLHMANN 9º B
fonte: www.suapesquiza.com/sambaNomes:Thalissa e Paola Nº:26 e 24 Série:9ºA
Trabalho
de Educação Fisica .
Samba :
O samba
surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e
brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos
timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas
contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as
populações pobres. O termo samba é de origem africana e tem seu significado
ligado às danças típicas tribais do continente.
As raízes
do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada
da mão-de-obra escrava em nosso país.
O primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida e Donga .
Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva e Heitor dos Prazeres .
Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.
O primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida e Donga .
Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva e Heitor dos Prazeres .
Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.
Principais
tipos de samba:
Samba-enredo
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.
Samba de
partido alto
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.
Pagode
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.
Samba-canção
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.
Samba
carnavalesco
Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.
Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.
Samba-exaltação
Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.
Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.
Samba de
breque
Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .
Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .
Samba de
gafieira
Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.
Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.
Sambalanço
Surgiu nos anos 50 (década de 1950) em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor, que mistura também elementos de outros estilos.
Surgiu nos anos 50 (década de 1950) em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor, que mistura também elementos de outros estilos.
Dia
Nacional do Samba
-
Comemora-se em 2 de dezembro o Dia Nacional do Samba.
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Dança Rap
Nomes: Vanessa kowalski , Sabrina, Mônica, Série: 9º ano B
Rap surgiu
no final do século XX.
A origem do rap remonta à Jamaica, mais ou menos
na década de 1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram
colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes.Na
actualidade, os MCs utilizam, como base, batidas de outras músicas
habilmente extraídas pelos DJs, ou bases montadas electronicamente, ou,
ainda, instrumentos tocados por músicos.Um recurso muito presente no
rap são os samples ("amostras"), que são pequenas "pedaços" de outras
músicas, covers (pré-gravadas), e inseridas digitalmente numa "nova"
música. Os samples tanto podem ser da parte instrumental de uma música
como podem ser de vocais.
Inicialmente,
os temas das letras giravam em torno de assuntos como festa e diversão,
que aos poucos foram substituídos por outros temas como as
desigualdades sociais e o combate ao racismo. vinte anos depois, se
tornou um dos estilos musicais mais popular em todo o mundo, sendo
muito difundido principalmente nos EUA, na França, no Japão e no
Brasil. A primeira música
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História
da Capoeira
Origem
da palavra capoeira, cultura afro-brasileira, luta, funções
sociais, como começou
a capoeira, proibição, transformação em esporte nacional, os estilos Raízes africanas
a capoeira, proibição, transformação em esporte nacional, os estilos Raízes africanas
A
história da capoeira começa no século XVI, na época em que o
Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi
muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas
produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes
escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os
angolanos, na África,
faziam muitas danças ao som de músicas.
No
Brasil
Ao
chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de
desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos
colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas
violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das
fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma
maneira de captura muito violenta.
Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.Três estilos da capoeira
Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.Três estilos da capoeira
A
capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no
ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na
época da escravidão,
é a capoeira angola. As principais características deste estilo
são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao
solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura
da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao
som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as
acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o
contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este
último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.
Você
sabia?
- É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista.
- História da Capoeira em 3min/ History of Capoeira in
-
Alunos:Pablo,Roger,Claudecir,Jhonatan 9-ano B. Números 23 , 25 , 05 ,16.
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